Quando Dedé subiu sem qualquer companheiro para começar o aquecimento em São Januário antes do jogo contra o Nacional, a torcida ficou preocupada. Ao seu lado, um preparador físico e um médico comandavam exercícios específicos para o jogador. O teste mostrava claramente que algo não estava normal com o zagueiro. Durante a semana, ele foi poupado de alguns treinos por causa de dores no joanete do pé direito e no joelho esquerdo, frutos de uma pancada sofrida contra o Friburguense, no domingo. E quase ficou fora da estreia da Libertadores.
Ainda com muitas dores, Dedé se juntou aos companheiros na manhã de quarta, como havia sido acordado entre atletas e comissão técnica, já que a concentração foi cancelada por conta do atraso dos salários. Ao contrário do discurso otimista de toda a semana, o zagueiro e os médicos do clube sabiam que ele não estava 100% e que seria necessário esperar até o último minuto. Aós o teste, uma conversa entre jogador e comissão técnica garantiu sua presença.
Dedé deixou São Januário bastante chateado com a derrota por 2 a 1. Ainda mais porque o lance do primeiro gol adversário teve participação sua, já que desviou o cruzamento da esquerda e desviou a bola de Fernando Prass. É pouco provável que o jogador fale nos próximos dias com a imprensa.
Apesar de ter jogado no sacrifício contra o Nacional, o jogador não deve fazer o mesmo neste domingo, contra o Fluminense. Sua participação no clássico vai depender da recuperação do joelho, mas, como ainda faltam quatro dias para o jogo, é provável que ele esteja em campo no domingo, no Engenhão.