Por conta de lesões, suspensões ou opções táticas, Adilson Batista muda o time do Vasco a todo instante. Poucos jogadores, inclusive, podem ser considerados titulares absolutos nos cinco primeiros meses de temporada. Mas Diego Renan é um deles. Polivalente, atua nas duas laterais – embora seja destro – e vem se destacando, independentemente da posição.
Com isso, sobrou para o lateral-direito André Rocha e o lateral-esquerdo Marlon disputarem a outra vaga. O primeiro é usado mais constantemente, mas na goleada sobre o Atlético-GO, sábado, assistiu do banco de reservas Marlon marcar dois gols. Ou seja: se Adilson optar por André, Diego joga na esquerda. Caso escolha o canhoto, Diego joga na direita. Eis a vantagem da polivalência.
O treinador, aliás, conhece muito bem esta e outras características de Diego Renan. Em 2008, ele fez as primeiras partidas pelo profissional sob o comando de Adilson Batista, pelo Cruzeiro. Os dois estiveram juntos na equipe mineira até 2010 e, quatro anos depois, se reencontram em São Januário.
Reencontro este que, sem dúvida, foi marcante. Em abril do ano passado, Diego Renan rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito quando estava emprestado ao Criciúma e ficou dez meses sem jogar. O retorno aos campos aconteceu há três meses. E ele ainda não está 100%.
– Estou me sentindo muito bem. Lógico que não 100%, pois fiquei dez meses sem jogar uma partida oficial. Mas espero evoluir cada vez mais. Trabalho para isso e esta sequência é boa para ganhar ritmo – disse em entrevista coletiva antes da goleada sobre o Atlético-GO, sábado passado.
Que venham menos lesões e mais jogos bons. O Vasco precisa.