A solenidade realizada nesta terça-feira na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), em comemoração aos 120 anos do Vasco, reuniu ícones da situação e da oposição na política cruz-maltina. O encontro, que serviu para entrega da medalha Tiradentes, a mais alta condecoração da Alerj, teve a presença do atual presidente, Alexandre Campello, e também ex-mandatários do clube, como Roberto Dinamite e Eurico Miranda, este último chegou em uma cadeira de rodas. A entrega da medalha foi iniciativa do deputado estadual Carlos Osório (PSDB).
— O Vasco é a maior obra portuguesa fora de Portugal. Estar aqui recebendo essa homenagem nos 120 anos do clube é motivo de orgulho — afirmou o presidente cruz-maltino, Alexandre Campello.
Em relação a Eurico Miranda, o controverso dirigente não se furtou de ir à solenidade, mesmo com a aparente debilidade física. Eurico chegou com o evento já em curso e foi conduzido na cadeira de rodas até o palco principal do Palácio Tiradentes. Ao lado dele se assentaram, além de Campello e Dinamite, outras figuras da política do Vasco, como Roberto Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo, Edmilson Valentim, presidente do conselho fiscal, Faues Cherene Jassus, conhecido como Mussa, presidente da Assembleia Geral cruz-maltina.
A Eurico Miranda foi dado o direito da palavra na solenidade. A situação expôs ainda mais os problemas físicos do dirigente, que mal conseguiu falar.
— Eu teria muito a falar, mas vou falar curto por uma série de coisas. Estou com problemas. (tosse) Eu só quero, além de agradecer pelo Vasco a homenagem, quero deixar registrada uma coisa. O Vasco não vai voltar a ser grande. O Vasco é grande. O Vasco é grande e nunca deixará de ser grande. (tosse) A instituição Vasco jamais deixará de ser grande, uma das maiores, se não a maior, deste país — discursou Eurico, que foi aplaudido em seguida.