Na fiscalização realizada no estádio do Maracanã, neste domingo, durante o jogo Vasco e Flamengo, a Comissão de Esporte e Lazer da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) constatou sonegação fiscal e preço abusivo na venda de produtos. Mas segundo o blog apurou, havia apenas produtos do Vasco sendo vendidos sem nota fiscal. O Flamengo comercializou produtos na semana passada.
A Comissão de Esporte também avaliou falhas no sistema de bilhetagem do estádio, e informou que não houve efetivo controle de público presente, gratuidades, além de a empresa que emite os ingressos ser a mesma que controla as catracas, o que denota não haver a devida fiscalização. A empresa foi colocada pelo Vasco, mandante do jogo de volta.
O presidente da Comissão, Carlinhos BHN também verificou acusações de monopólio em mais de 30 pontos de comercialização de alimentos e bebidas, e percorreu os espaços junto com a vice-presidente Índia Armelau (PL), além dos membros titulares Thiago Gagliasso (PL) e Alan Lopes (PL).
O deputado Carlinhos BNH afirmou que vai oficiar a Secretaria de Estado de Fazenda para pedir que intensifique a fiscalização no Maracanã visando impedir a venda de produtos sem emissão de nota fiscal, e que o Procon estadual verifique os preços dos protudos comercializados.
Os parlamentares flagraram venda de pipoca, camisas, acessórios e brindes dos times sem emissão de nota fiscal, indício da infração tributária conhecida como evasão fiscal. Uma das denúncias mais recebidas foi em relação ao preço das bebidas, especialmente as alcoólicas. Foi verificada a existência de exclusividade com a Ambev, cujo copo de cerveja Brahma (equivalente a uma latinha) é comercializado a R$ 12 e refrigerante sai a R$ 10. O preço é o mesmo nos demais estádios do Rio.