O Vasco chegou ao limite para tentar vencer a concorrência contra o Atlético e contratar o atacante Rony, do Palmeiras. No entanto, o time paulista não abriu conversas com o Cruzmaltino por já ter dado a palavra para os mineiros. O entendimento da diretoria é que não seria feito loucura na negociação para compra dos direitos, mas o salário seria de alto nível.
Em duas semanas, a postura do Vasco em relação a Rony mudou. Inicialmente, a direção acreditava que era possível encontrar jogadores que chegassem para jogar pelos lados do campo e com status. Mas depois de perder Bruma para o Benfica, o alerta foi ligado, principalmente pelas dificuldades financeiras.
A cúpula de futebol não trata o assunto com desespero, mas entende que está acabando o tempo, já que a janela de transferências fecha no dia 28. Nomes de Benjamin Garré e Loide Augusto seguem em negociação, mas a diretoria quer um jogador de impacto.
Rony ainda chegaria para ocupar duas lacunas no ataque. Além de atuar pelos lados, o jogador é muito utilizado por Abel Ferreira como falso 9. Com isso, ele poderia ser uma opção tática para Pablo Vegetti.
O jogador e seu empresário gostaram muito da oferta do Vasco, que foi maior que a do Galo. O Atlético não entrou em leilão e manteve na mesa a mesma proposta. O Palmeiras entendeu que o acerto com os mineiros era válido.
O presidente Pedrinho foi quem conduziu diretamente a negociação com os agentes do atleta. Apesar da boa relação com Leila Pereira, presidente do Palmeiras, o mandatário cruzmaltino ouviu do Verdão que o negócio não avançaria devido às negociações em prazo de finalização com o Atlético.
Sem Rony, o Vasco vai traçar o mesmo plano para um novo nome de impacto para o ataque. A diretoria quer um jogador que seja uma prateleira acima das apostas. Por enquanto, a carência no ataque segue tirando o sono da torcida vascaína.