Contra-ataque vascaíno em São Januário, Diego Souza olha para direita e está faltando alguém. O normal é que esse alguém fosse Eder Luis, que machucado não participou do primeiro jogo da final da Copa do Brasil. Porém, para a grande final, contra o Coritiba, quarta-feira, no Couto Pereira, o atacante e Ramon não devem ser problemas. Ontem, ele e o lateral-esquerdo correram em volta do campo.
A importância do atacante é dita por todos em São Januário. Desde que estreou pelo Vasco, em agosto de 2010, Eder esteve em campo em 54 dos 58 jogos da equipe e se tornou uma referência.
Não é a característica do Diego Souza puxar a velocidade. Tem que ter essa variação de velocidade. Ficou bem especificado a importância do Eder afirmou o técnico Ricardo Gomes.
A função desempenhada pelo camisa sete lembra muito a de um jogador que fez história no Vasco. Tido como um dos grandes parceiros de Romário, Euller tem características semelhantes às de Eder. Enquanto o ex-jogador era o filho do vento, o atacante vascaíno ganhou o apelido de neto pela sua velocidade.
O zagueiro Anderson Martins acha que marcar jogadores como Eder Luis e Euller é uma tarefa para lá de ingrata para qualquer defensor.
O Eder é essencial para qualquer equipe. Ele abre os espaços, se entrega em todas as partidas. Fico feliz em tê-lo na nossa equipe. Espero que ele esteja em campo na quarta-feira afirmou Anderson, que acha mais difícil marcar jogadores de velocidade do que de área.
São duas posições diferentes, que precisam de atenção. Jogador de área tem que marcar em cima, sem dar espaço. O de velocidade tem que saber se antecipar argumentou.
O meia Jeferson foi sucinto e definitivo falando do companheiro:
Ele é muito rápido, dá movimentação ao time. Tem mais facilidade em lançar, em enfiar a bola no fundo.