Como um grupo verdadeiramente unido e solidário, o Vasco recebe bem os visitantes e novos integrantes. Além dos onze reforços nacionais, chegou um argentino tímido, ainda sob observação do clube, que de cara indicou precisar de mais ajuda que os demais. Trabalho simples para Fernando e Carlos Alberto, os \"capitães\" morais da Colina, que se puseram à disposição de Matías Palermo.
A tarefa, no entanto, não é nova no Vasco. Em 2009, os paraguaios Pedro Vera e Milton Benítez foram contratados e levaram algumas semanas até se ajustaram, de fato. Nem tanto pelo segundo, meia de ligação, que era brincalhão, mas em relação ao outro, que se mostrava recatado.
\"Matías é bem parecido com o Pedro Vera mesmo, é um cara mais reservado, que fala pouco. Eu disse que se ele precisar de alguma coisa, é só falar. Primeiro, acho que está sentindo um pouco de insegurança, isso é normal, já que está passando por período de
testes. Depois, vamos ver como ele vai se comportar. O importante é passarmos tranquilidade para ele\", ensinou o camisa 4, que espera que Palermo não sinta a pressão no Vasco.
\"Ele parece ser um cara legal. É um jovem, mas está jogando ao lado de jogadores de repercussão internacional, como Dodô e Carlos Alberto. Pode ser muito bom, se souber aproveitar\", disse.
Aos 23 anos, recém-completados, o argentino só atuou pelo Independiente, clube grande do país, multi-campeão da Copa Libertadores. O jogador, porém, nunca teve muitas chances no time de cima e foi indicado aos cariocas. Em princípio, Palermo assinou contrato por três e vai precisar mostrar serviço para renová-lo.