Para um torcedor vascaíno que viajou de férias e voltou nos últimos dias, deve ser estranho nem ver o argentino Darío Conca no banco de reservas. A primeira pergunta provavelmente seria: ele está machucado? Mas a verdade é que o jogador argentino perdeu espaço. Ultimamente não tem nem participado dos coletivos entre os reservas. Se limita a ficar treinando fisicamente em São Januário.
Contratado com status de ídolo no início do ano, Conca teve apresentação badalada, recebeu a camisa 10 das mãos do presidente Eurico Miranda. O \"El Mago\" vinha do Universidad Católica, do Chile, como o principal reforço do Vasco para 2007. Na temporada, Conca disputou 14 jogos oficiais e não marcou nenhum gol. Dos dez jogos em que foi titular, foi substituído em oito. O meia está emprestado até o final do ano e tem os direitos federativos presos ao River Plate.
Darío Conca puxa a fila de jogadores que perderam espaço no Vasco. Além dele, outros antes vistos como titulares agora lutam para recuperar a confiança da comissão técnica. Alguns, como o atacante Valdiram, espera ser negociado. Outro como o lateral-direito Wágner Diniz pelo menos tem ficado no banco e entrando nos jogos, como aconteceu no clássico contra o Fluminense.
Dario Conca
O meia argentino é a grande decepção do Vasco em 2007. Em 14 jogos oficiais, não fez nenhum gol e foi caindo de rendimento ao longo das partidas. Acabou barrado por Renato Gaúcho. Após entrar no segundo tempo na estréia no Brasileiro contra o América-RN, o meia não vem nem jogando entre os reservas nos coletivos comandados por Celso Roth. Tem contrato até o fim do ano com o Vasco.
Valdiram
Artilheiro da Copa do Brasil no ano passado pelo Vasco, perdeu espaço pelas indisciplinas fora de campo. Fez apenas uma partida oficial com a camisa cruzmaltina nesta temporada e depois foi emprestado ao Itumbiara para disputar o Campeonato Goiano. Está de volta e querendo resolver logo o futuro. Já disse que não quer ficar treinando com o \"Expressinho\". Tem contrato com o Vasco até 2008.
Ernane
Chegou ano passado como a grande revelação do Bahia. Meia habilidoso, logo passou a ser comparado com Juninho Pernambucano. Chegou a ganhar chances como titular, mas não teve grandes atuações e não se firmou. Agora, tenta voltar a ser observado pelo técnico Celso Roth. Só fez duas partidas nesta temporada sob o comando de Renato Gaúcho.
Cássio
Perdeu a vaga de titular com a chegada de Sílvio Luís. Mas vinha tendo boas atuações. O problema é que a diretoria considerava que Cássio não passava segurança à defesa e queria um goleiro de mais \"nome\" para assumir a camisa 1. Foi titular por um ano e meio. Apesar de estar no banco, o goleiro não saiu com a imagem tão arranhada e é querido no clube.
Wágner Diniz
Assumiu a camisa 2 e encheu os olhos da diretoria, que se esforçou para comprá-lo do CRB, de Alagoas. Mas após uma boa temporada em 2005, no ano passado foi caindo de produção e acabou na reserva com a chegada de Celso Roth. Mas faz parte do grupo e vem entrando no segundo tempo dos jogos. Tanto que atuou 11 vezes em 2007.