Ele sempre teve talento, habilidade e vontade. Perder e desistir nunca estiveram no dicionário dele. Sempre honrou com garra a camisa do seu time do coração. Com sua genialidade e dribles magistrais, ganhou praticamente sozinho um título brasileiro. E conquistou com muito esforço, trabalho e dedicação o respeito e o amor da nação vascaína. Enquanto seus adversários temiam a sua presença em campo.
A bola procurava as suas chuteiras, parecia que sentia prazer ao encontra seus pés. Tal união nos gramados era a condição perfeita para gols, tornando-se uma máquina a fim de balançar as redes adversárias com coração vascaíno. Quando ele entrava em campo, parecia ser iluminado pelos Deuses do futebol.
Ele sempre será lembrado por todas as conquistas, toda dedicação e todo sacrifício. Se a maratona de jogos cansavam suas pernas, o coração e a mente carregavam seu corpo.
Marcado eternamente na história do Vasco. Ele jamais se preocupará se a mesma será gentil, pois ela já se definiu por seus feitos e recordes. Ele conseguiu a glória e será lembrado com a camisa do CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA.
Ele é eterno, ídolo, rei, mito. Ele é o Edmundo!
Minha mãe sempre diz que o bom filho a casa torna e olha só: eis-me aqui. Não fugi a regra. O meu retorno, agora com um site de cara nova (sinceramente o site mais bonito sobre o VASCO que existe), não podia ser melhor. Trago na minha reestréia aquela que eu considero a maior entrevista da minha carreira. Se não for a maior, de longe é a mais especial.
Tive a honra de conhecer e entrevistar o nosso ídolo Edmundo, graças ao Bruno Calheiros - fica externado aqui, o meu profundo e sincero agradecimento. Confesso a vocês que foi uma emoção única, ouso dizer até que uma das maiores alegrias da minha vida. Conhecer aquele que foi \"O CARA\" de 1997, o carrasco de vários anos da mulambada, sem sombra de dúvidas nenhuma ficará pra sempre no meu coração.
Você já se perguntou sobre aquele famoso caso do pênalti perdido propositalmente ou não no cruzeiro contra o Vasco, ou se um dia teremos Edmundo como nosso presidente? Então, caro vascaíno, não pode deixar de conferir a entrevista abaixo.
Sue Araújo: Poucos sabem, mas você começou a sua carreira no futebol de salão, em São Januário. Comente sobre esse período seu no futsal. Foi fundamental para o desenvolvimento dos seus dribles?
Edmundo: Sem dúvida contribuiu bastante. Hoje jogadores são menos técnicos por não terem começado no futsal. Sem dúvida nenhuma, o futsal é extremamente importante na vida de um jogador.
Sue Araújo: Sobre pênaltis. Dizem que em uma grande demonstração de amor ao Vasco, você perdeu um pênalti propositalmente em São Januário, quando defendia o Cruzeiro e teve seu nome gritado exaustivamente pela torcida vascaína. Acabou que você foi demitido pelo Zezé Perrela - dirigente do Cruzeiro - no ônibus, no caminho de volta para o hotel. Isso é verdade? O seu amor pelo Vasco sempre superou o seu profissionalismo?
Edmundo: De forma alguma. Primeiro não perdi de propósito, de forma intencional. Eu amo o Vasco, porém meu profissionalismo em primeiro lugar.
Sue Araújo: Nunca ninguém jogou tanto em um campeonato brasileiro como você em 1997, conquista esta que foi para o Vasco o marco inicial de um período de glórias. O que representou aquele ano na sua carreira?
Edmundo: Jogar no Vasco já era algo pra mim lindo e gratificante. Lembro que naquele ano eu vinha do acidente, havia algumas desconfianças sobre mim. O ano de 1997 foi o ano da afirmação da minha carreira, um ano inesquecível e maravilhoso, ficou pra história.
Sue Araújo: O nível de idolatria que a torcida do Vasco tinha com você era algo sobrenatural após a conquista do Brasileiro de 97, tanto que na campanha da Libertadores de 98 o seu nome era gritado em todos os jogos e todos sonhavam com a sua volta. Naqueles dias era Deus no céu e Edmundo na terra. Você se arrependeu de ter ido para a Itália naquele momento?
Edmundo: Não me arrependi. A minha ida para a Itália foi necessária, o Vasco atravessava um momento financeiro muito difícil, Já tinham me vendido antes mesmo do brasileirão acabar. Não sabíamos que seríamos os campeões. O Vasco precisava me vender justamente para poder jogar aquele brasileiro até o fim.
Sue Araújo: Ainda falando sobre a torcida vascaína ter lhe colocado como uma espécie de divindade, na sua opinião qual dessas três características a torcida mais gostava: os gols sobre o Flamengo, a raça sobre o Flamengo ou as dancinhas contra o Flamengo?
Edmundo: Acredito que seja o conjunto, seja o três pela rivalidade. O Vasco tem o flamengo como seu maior rival e vice versa, conseqüentemente todo o sucesso sobre o rival leva a torcida ao delírio.
Sue Araújo: Você pretende algum dia, assumir algum cargo político no Vasco?
Edmundo: A princípio não. A idade vem chegando e as coisas podem ir mudando.
Sue Araújo: Você acredita que o Vasco possa ser o campeão carioca do ano de 2011?
Edmundo: Acho que o Vasco tem que pensar em uma coisa de cada vez. Tem um bom elenco, mas ainda nem se classificou para as semifinais. Então tem que disputar e ganhar o segundo turno pra depois vencer o flamengo, e se sagrar o campeão carioca. Hoje, eu vejo o Vasco como o time que tem mais condições no quesito elenco. Vejo o Vasco como favorito na disputa pelo titulo conta o flamengo.
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