O Vasco da Gama iniciou nas últimas semanas, com a posse do presidente Jorge Salgado, uma árdua caminhada para aliar políticas sociais e futebol. Se o momento dentro de campo não tem feito a "galera delirar", como diz o samba da Unidos da Tijuca, fora dele novos passos para mais inclusão e igualdade estão sendo dados - para se somar a linda história no combate ao racismo.
A gestão terá sob a responsabilidade da vice-presidência de História e Responsabilidade Social uma diretoria específica para cuidar da política de igualdade de raça e gênero dentro do clube, com o comando do advogado Leonardo Santos. Visa, por exemplo, igualar o número de funcionárias mulheres ao de homens, além de prever um diagnóstico sobre as medidas necessárias para a contratação de mais negros em diversos setores.
Além de raça e gênero, há a previsão da adoção de uma cultura contra a homofobia. Uma reunião dias atrás foi feita para traçar a forma ideal de incluir a comunidade LGBTQI+ em São Januário, indicando a possibilidade de priorizar a contratação de profissionais transsexuais e a adoção de um pensamento que chegue à arquibancada, para abolir cantos homofóbicos e conscientizar a torcida a reprimir esse tipo de ação.
Eu apoio.