Futebol

Confira os destaques no empate do Vasco com a Portuguesa

Tem gente que quer ter razão, e tem. Tem os que exageram. Mas em campo quem decide mesmo é o apito do árbitro. E André Luiz de Freitas Castro ouviu poucas e boas durante suas decisões. Algumas merecidas. Ao marcar ou ao anular, ficaram dúvidas. Sobraram reclamações. No empate (1 a 1) entre Vasco e Portuguesa, neste sábado, no Raulino de Oliveira, polêmicas apimentaram o jogo da Série B. A situação dos dois já não é boa na tabela. E pouco foi alterada. A paciência dos torcedores cruz-maltinos chegou ao limite. Resultado: vaias para boa parte dos navegantes da nau que anda passando por turbulência a cada empate - são quatro nas últimas rodadas.

AS POLÊMICAS

O árbitro André Luiz de Freitas Castro teve trabalho. Ouviu algumas reclamações com razão, outras nem tanto, mas ouviu. E não foi pouco. Primeiro ao anular um gol marcado por Guilherme Biteco. O atacante cruzou na área, a bola passou por dois jogadores do Vasco e entrou. Rodrigo, em posição irregular, subiu com a defesa e o goleiro antes de ela cruzar a linha. Os vascaínos, assim que o lance foi invalidado, correram em direção ao bandeirinha e ao juiz. No empate da Lusa, Gabriel Xavier estava regular. Mas seu companheiro, impedido, bloqueia a passagem de Diego Renan. Depois veio a anulação polêmica do que seria a virada paulista. Allan Dias domina e manda na saída de Diogo Silva. André Luiz de Freitas entendeu como toque de mão o domínio do atacante antes da finalização e marcou a falta. Mais reclamação.

HOMENAGEM

Antes de toda essa polêmica, porém, o Vasco prestou homenagem à Seleção. Todos os atletas entraram em campo com a camisa verde e amarela, com o número 10 e Brasil escrito nas costas, produzida especialmente pelo fornecedor de material esportivo em homenagem à Copa do Mundo. Saudaram a torcida que foi ao Raulino de Oliveira, em seguida voltaram a vestir o uniforme branco com a faixa diagonal preta.

O VACILO

Quando a bola rolou, princípio de apoio. Mas alguns erros não são mais tão tolerados. Principalmente por atletas que já enfrentam rejeição. Diogo Silva não havia falhado, estava seguro. Até que a bola quicou e foi em direção à área, seguida por Caio, da Portuguesa. Em vez de pegar com as mãos, Diogo tocou de cabeça, correu e caiu. Reclamou de falta. Enquanto pedia a marcação, Rudnei já arriscava o chute para o gol vazio, da intermediária, sem sucesso. Mesmo sem a bola entrar, alguns torcedores não engoliram muito bem o lance. Nas outras duas vezes que saiu da área, não comprometeu. Ainda viu Luan dar um bonito balão.

O MICO

Douglas deixou o Raulino de Oliveira falando que o time “cria, cria, cria e não faz o gol.” A sorte e a pontaria também não andam muito amigáveis ao camisa 10 vascaíno. Quando teve uma chance de desempatar de falta, aos 31 minutos do segundo tempo, errou a mira. Acertou a cabeça de Fabrício, posicionado à frente da barreira. Bola pela linha de fundo.

AS VAIAS

O resultado foi o quarto empate seguido pela Série B. A 11ª posição incomoda os cruz-maltinos. Sem paciência para a fase atual do time, parte dos vascaínos se posicionou o mais perto possível do gramado para vaiar, criticar, xingar alguns alvos específicos. Entre eles o técnico Adilson Batista e o goleiro Diogo Silva. Os policiais presentes no estádio chegaram perto para evitar problemas.

Fonte: ge
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