Dagoberto estreou pelo Vasco empolgado. Dedicado, o atacante deixou em campo praticamente toda a sua capacidade física no momento. Não por acaso deixou o gramado com cãibras. Feliz, ele confessou que torcia para a partida acabar. Basta olhar para os números do atacante na partida para entender o esforço: além do gol, o jogador foi o vascaíno que mais desarmes fez no time, ao lado do também incansável Guiñazu.
No total, de acordo com o Footstats, foram quatro desarmes para cada um. Guiñazu errou uma das cinco que tentou. Dagoberto acertou todas as tentativas. Nada mal para um atacante conhecido pela velocidade, pelos dribles e pela disposição em campo. E foi visado. Ao lado de Madson e Jhon Cley, ele foi o vascaíno mais caçado, com três faltas recebidas. Mas estava atento.
Principalmente nos passes. Tentou 42 vezes. Acertou 35. E o número que leva às costas, o 11, é de responsabilidade. Atrás da baliza na qual ele balançou a rede pela primeira vez está lá, eternizado, o dono antigo da camisa, Romário, em estátua. Foram duas finalizações de Dagoberto. Uma resultou em gol. Talvez por isso tenha sido tão procurado.
Dagoberto passou um minuto e nove segundos com a bola no pé. Mais do que o dobro de seu companheiro de ataque, Gilberto, que contabilizou 27 segundos. Dagoberto cansou, mas brilhou. Foi apenas o seu cartão de visitas no Vasco.