A carreira da ponteira Aretha Wichelo ainda é curta no Vasco, mas a atleta já está colhendo bons frutos de suas grandes atuações pelo time juvenil. A capixaba de Itapemirim começou a defender o Gigante da Colina no início do ano e sempre está presente nas convocações da Seleção Carioca de Vôlei de praia. Em fevereiro, Aretha conquistou a segunda colocação na etapa de Santa Catarina do Circuito sub-21 Banco do Brasil de Vôlei de Praia.
No Vasco, a ponteira ainda não conquistou nenhum título, mas espera construir uma grande história no clube.
- Perdemos a final da primeira fase do Carioca para o Fluminense, levantamos a cabeça e continuamos na briga pelo título. Ainda tem muito chão pela frente e muito tempo para trabalhar.Nossa equipe é muito boa e sabemos que temos condições de conquistar o estadual. O vôlei do Vasco está crescendo muito e nossa intenção é contribuir com o sucesso do nosso clube - disse a jovem de 18 anos com exclusividade ao site oficial.
Foto: Marcelo Sadio/Vasco.com.br
Bate papo do Site Oficial com Aretha Wichelo:
SO: Quando começou a carreira no vôlei?
AW: Escolhi o vôlei como esporte porque quando eu era criança sempre acompanhava os treinos de equipes profissionais com minha mãe. E quando eu assistia me dava muita vontade de poder treinar como elas, mas como era muito nova e pequena, não deixavam. Então decidi começar no vôlei pela minha escola, isso em 2006. Um ano depois, recebi dois convites para sair de Itapemirim, cidade onde eu morava. Um foi pra jogar em Campos e outro no Botafogo. Escolhi campos porque era mais próximo de casa. Fiquei apaixonada pelo esporte e estou nele até hoje.
S: Joga no Vasco desde quando?
A: No Vasco cheguei neste ano de 2012. Jogo aqui de ponteira, mas nos outros clubes joguei como meia. Defendo as cores do meu clube com muita vontade e amor.
S: Fiquei sabendo que você tem fama de modelo no Vasco. Isso é verdade? Já pensou em seguir carreira como modelo?
A: Não estou sabendo disso. Acho que não tenho porte para modelo e nem beleza. (risos).
S: Você é do Espírito Santo, mas atualmente está morando em qual lugar no Rio de Janeiro?
A: Moro com meus primos no Rio Comprido.
S:Como começou sua história na seleção carioca?
A: Cheguei no Rio de Janeiro em 2008 e desde então, sempre fui convocada para a seleção carioca. Fico muito feliz em sempre ser chamada porque é muito bom treinar com as melhores do estado.
S: Quem é seu ídolo no vôlei?
A: Gosto muito do Dante.
S: O que você tem a falar sobre o técnico Fred Lima?
A: Tive o prazer de conhecer o Fred há três anos e vivo a felicidade de poder conviver com ele quase que todos os dias. Ele é uma pessoa muito boa, tem um coração muito bom e é muito generoso. E se hoje eu cheguei até aqui, foi tudo graças a ele. Ele que me chamou para jogar no Rio, me deu moradia, arrumou escola e melhorou meu vôlei.
S: Quando começou a jogar vôlei de praia? Sempre gostou?
A: Comecei a jogar e treinar no ano passado. Alguns técnicos me indicaram para jogar o Brasileiro sub-19, com uma menina de Santa Catarina e pagaram a minha passagem na primeira etapa. Ficamos em segundo e resolvemos formar uma dupla. Admito que não jogava muito, mas hoje curto muito o vôlei de praia.
S: Qual é a diferença da praia para a quadra? Qual é seu favorito?
R: Acho a quadra mais fácil porque jogo há muito tempo e estou acostumada com os treinamentos e parte física. Já a praia cansa mais pois exige muito mais esforço e mais técnica. Sem contar que na quadra são seis pessoas, na areia são só duas.
Toda sexta, vamos divulgar uma entrevista nova com uma das atletas do vôlei vascaíno. Na semana passada, a entrevistada foi Isabela Rodrigues. Veja a matéria clicando aqui.