O Conselho Deliberativo do Vasco se reúne hoje, na Sede Náutica da Lagoa, para discutir a previsão orçamentária do clube em 2020. A diretoria projeta um superávit de cerca de R$ 154 milhões, sem contar uma possível venda da promessa Talles Magno.
A previsão de receita bruta é de R$ 324 milhões, e pouco mais de R$ 86 milhões em despesas com atividades esportivas, totalizando mais que o dobro do superávit previsto para este ano (R$ 72 milhões). O Conselho Fiscal fez ressalvas, mas já recomendou a aprovação.
Entres as principais fontes de receitas do clube cruzmaltino, destacam-se os direitos de transmissão de TV (R$ 117 milhões), a venda de direitos de jogadores (R$ 46,9 milhões) e a arrecadação com o programa de sócio-torcedor (R$ 43,9 milhões). Os R$ 17 milhões previstos para receber via mecanismo de solidariedade da Fifa foram motivo de questionamento do Conselho Fiscal.
Já entre os gastos, chamam atenção os R$ 24,4 milhões previstos com a folha salarial de jogadores, além de R$ 3,4 milhões de 13º salário, R$ 9,1 de direitos de imagem e R$ 2,9 milhões de férias. Para a comissão técnica, serão destinados R$ 5 milhões.