O amistoso de ontem do Vasco, contra o inexpressivo Duque de Caxias (saiba mais detalhes na página ao lado), serviu para Romário acrescentar mais um gol ao currículo. Restariam 50, então, para o milésimo da carreira - pelo menos nas contas do Baixinho. Outros números extra-oficiais, adotados pela imprensa, mostram que na verdade restariam agora 58. Oito a mais, oito a menos, o atacante reconheceu ontem que será difícil atingir a marca este ano. E um levantamento feito pelo LANCE! sustenta a opinião do camisa 11 vascaíno.
De 2000 para cá, Romário disputou, entre partidas oficiais e amistosos, 270. Gols, foram 224. Uma média de 0,82, que, se mantida em 2006 pelo Baixinho, o obrigaria a entrar em campo 72 vezes (levando-se em consideração que restam 58 gols para o milésimo). Como o atacante, hoje em dia, participa de bem menos jogos - no ano passado foram 45 -, é bem capaz de o atacante ter de estender a carreira até 2007 para celebrar a marca.
- Sei que é difícil chegar ao milésimo. Por enquanto, vou fazendo os gols para me aproximar cada vez mais - disse Romário, que no amistoso contra o Duque de Caxias não fez um gol dos mais bonitos. - Gol é gol. Para mim, ele tem importância desde os tempos em que eu não tinha nenhum na carreira. Vale de Copa do Mundo, vale de amistoso...
Recentemente, o melhor ano de Romário, pelo menos em termos de média de gols, foi em 2001: 0,95. O pior foi há dois anos, pelo Fluminense, com 0,53. Estatísticas à parte, o Baixinho se diz motivado com as contratações feitas pelo Vasco. E vê o time com amplas possibilidades de ganhar um título este ano: - Ainda estamos longe do entrosamento ideal, mas nem tanto. Temos condições de jogar de igual para igual contra qualquer time. Chegaram jogadores de qualidade. Sonho ser o artilheiro das quatro competições que disputaremos. Mas o primeiro objetivo é ser campeão.