No sábado, Romário vai se encontrar com seu peixe em Saquarema. Nesse dia, o Vasco enfrenta o Boavista, time no qual atua o jamaicano Sean Fraser, ex-companheiro no Miami. O atacante de 24 anos, nascido em Kingston, não vê a hora de reencontrar o Baixinho.
- Estou muito ansioso. Ele é uma ótima pessoa e esteve sempre próximo a todos no Miami. Foi uma experiência maravilhosa jogar com ele, era algo que eu sempre havia sonhado. Dizem que ele não gosta de treinar, mas é mentira. E além de tudo é um líder. Sempre que estávamos perdendo, gritava com o time para motivá-lo.
O jamaicano conta que ficou impressionado com a popularidade de Romário nos Estados Unidos. A cada jogo, a delegação do Miami esperava o atacante distribuir cerca de 200 autógrafos. Ao saber que Romário pretende se tornar empresário depois de encerrar a carreira, Sean sonha com a possibilidade de ter um agente famoso em todo o mundo.
- Eu já tenho o meu empresário, mas o Romário abriria muitas portas. Ele seria um excelente agente.
Ainda garoto, na Jamaica, Sean via pela televisão os gols de Romário. Apaixonado por futebol, ele esperava a mãe dormir para sair e jogar bola com os amigos. Voltava para casa chorando, cheio de ferimentos, e ainda apanhava por desobedecer às ordens da mãe. Com o tempo, ela foi se acostumando à determinação do jovem em continuar no mundo da bola e hoje é sua maior fã.
- A Jamaica é um país pobre, onde você só vive bem se tiver muito dinheiro. Mas eu amo aquele lugar, foi onde eu cresci. Sempre que tenho férias, vou lá para ver a família e minha namorada.
O país de nascimento traz as referências de sempre: reggae, Bob Marley... e maconha.
- Em qualquer lugar que eu vá, a primeira coisa que me perguntam é se eu tenho maconha. Mas eu não fumo - defende-se Sean, grande fã de reggae e Bob Marley.