O foguetório na entrada em campo dos jogadores para um simples recreativo dá a dimensão do atual ambiente do Vasco. Ainda que promovida por um membro da comissão técnica, a brincadeira reflete o sentimento da torcida que, pelos torcedores nas bilheterias do estádio e a presença nas sociais em uma tarde chuvosa, deixou as críticas para trás e deve apoiar o time em grande número mais uma vez. Mas para que dos fogos de artifício não reste apenas a fumaça da boa fase, só uma vitória e a classificação são aceitas diante do ABC-RN, às 21h50m, em São Januário, pela segunda fase da Copa do Brasil.
TABELA:Os jogos da Copa do Brasil
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Se na brincadeira pré-jogo a rivalidade estava dividida entre o time de Felipe e o de Alecsandro, hoje o adversário é o mesmo para todos. Da diversão predileta dos jogadores de futebol nas vésperas das partidas, espera-se que o Vasco leve a disposição na disputa interna de terça. Afinal, se no recreativo a derrota é seguida de gozação dos vencedores, no jogo de verdade o mau resultado não aliviará ninguém. Por isso, até o camisa 6 torce para que o atacante repita os belos lances que acabaram com a invencibilidade da equipe do meia.
- Quando eu cheguei, tinha o time do Felipe com cinco vitórias e ele queria contar com a minha presença. Mas o time dele já tinha dois a mais e fui para o outro. Hoje, eles entraram com fogos e tudo e eu brinquei antes que iríamos ganhar deles. Marquei dois gols e vencemos por 5 a 2 - disse o atacante, brincando que Felipe está tentando comprar seu passe.
O gol marcado contra o Bangu logo no terceiro jogo pelo Vasco, os feitos na brincadeira - um deles sem querer, segundo o derrotado Felipe - e os pênaltis bem cobrados ao fim do treino são bons prenúncios para quem precisa da vitória. Como o jogo de ida terminou 0 a 0, em Natal, o empate com gols classifica o adversário. Se o placar se repetir, a disputa será nas cobranças de pênaltis.
Nós temos que impor o nosso jogo, o nosso padrão. Se isso acontecer damos um passo para a vitória