O Corinthians quer ter Dedé em breve, mas não se importa em esperar até julho se as condições oferecidas pelo Vasco não agradarem neste momento. Após uma conversa informal com o diretor executivo René Simões, sexta-feira, no CT Joaquim Grava, a diretoria do clube paulista decidiu que vai esperar um movimento da DIS no sentido de comprar os 45% dos direitos econômicos que pertencem ao Vasco e estão avaliados em cerca de 5 milhões de euros (R$ 13 milhões).
Além de não ter a intenção de pagar todo o montante desejado pelo clube carioca, o Corinthians não quer envolver nenhum de seus principais jogadores na negociação. Nem mesmo nomes com pouco espaço, caso do meia Douglas, hoje na reserva. Apenas os negociáveis e emprestados a outros clubes fariam parte da composição que pode levar Dedé ao Timão.
O principal nome desejado pelos cariocas era o do atacante Emerson Sheik, que tem contrato até o fim do ano com o Corinthians. A diretoria alvinegra informou que a intenção é renovar com Sheik, desejo também compartilhado pelo jogador.
Na terça-feira, o próprio Vasco disse não ter pressa em negociar o zagueiro, já que uma cláusula no contrato o impede de sair antes do dia 1º de julho a não ser que o clube queira. Em reunião com os empresários de Dedé na segunda-feira, René Simões pediu que a cúpula do jogador freasse os interessados. No Brasil, o Cruzeiro aparece como um concorrente ao Corinthians.
No clube paulista, há a convicção de que a DIS, dona de outros 45% dos direitos de Dedé, quer colocar o zagueiro no clube. É isso que tranquiliza a cúpula alvinegra e faz ela não ter pressa. O diretor adjunto Duílio Monteiro Alves mantém a postura cautelosa em relação ao caso.
Está nas mãos da DIS, eles é que vão conversar e ver qual será o acerto. Estamos com as portas abertas a grandes jogadores, e o Dedé não foge disso afirmou Duílio.
Atualmente o Corinthians é o candidato mais forte a contratar Dedé. O interesse do clube paulista vai ao encontro da vontade do zagueiro de permanecer num clube competitivo do Brasil e, assim, estar mais perto da comissão técnica da seleção brasileira até a Copa do Mundo. Coincidência ou não, este também é um desejo da DIS.