Quase dez dias após conversar pessoalmente com Leandro Castan no jogo de despedida de Emerson Sheik na Arena e sentir no zagueiro a vontade de trocar o Vasco pelo Timão, a diretoria do Corinthians já admite que o negócio esfriou e que, neste momento, dificilmente vai acontecer.
– O Vasco não quer conversa – admitiu uma das pessoas envolvidas na negociação.
Pai do zagueiro de 32 anos, Marcelo Castan é quem tem tentado a com a diretoria do clube carioca. Em poucas mensagens trocadas com a reportagem do GloboEsporte.com nos últimos dias, ele afirmou apenas que o futuro do jogador ainda não havia sido definido. O contrato do filho com o clube de São Januário é válido até o fim de 2019.
Sem Castan, o Corinthians olha o mercado e reavalia a necessidade de contratar um zagueiro. O retorno do jogador campeão da Libertadores em 2012 era visto como uma oportunidade de mercado que não se podia desperdiçar.
Hoje, o elenco conta com Henrique, Léo Santos, Pedro Henrique e Marllon. A princípio, o técnico Fábio Carille acredita que o quarteto possa dar conta do recado no primeiro semestre de 2019.
Renato Chaves, jogador que Carille levou para o Al-Wheda e que fica livre no meio do ano que vem, é uma opção avaliada, mas não está entre as preferidas. Assim, o negócio ainda não ganhou corpo.
Olho nas saídas
A ideia de contratar mais um zagueiro para o elenco passa também pela possibilidade de perder seus jovens para a Europa. Titular na reta final da temporada, Léo Santos (20 anos) teve seu nome ligado a grandes clubes da Espanha, como Barcelona e Real Madrid, mas não houve proposta.
Outra cria d terrão, Pedro Henrique (23 anos) recebeu sondagem do Atlético-MG, mas não pretende sair para outro clube brasileiro. Ele sonha com propostas de fora do Brasil. Na visão de quem cuida da carreira dele, porém, o mercado deve ter mais força no meio do ano que vem.