O Corinthians trabalha nos bastidores para encontrar um investidor capaz de colocar dinheiro na negociação pelo zagueiro Dedé.
O Vasco, que é dono de 45% dos direitos econômicos, promete fazer jogo duro. Principalmente com a saída de Juninho Pernambucano para o New York Red Bull (EUA), que torna o zagueiro o principal ídolo da torcida vascaína, que fez protesto contra o presidente Roberto Dinamite na porta de São Januário, na quarta-feira. A liberação do atleta para um clube brasileiro, portanto, pode aumentar a fúria.
Confiante em sua força econômica, porém, o Timão procura parceiros. Aos 24 anos e com chances de disputar a Copa do Mundo de 2014, o jogador tem ótimo mercado no exterior, o que poderia atrair empresas.
O problema são os valores. O clube carioca diz que não negocia o defensor por menos de 20 milhões de euros (R$ 55 milhões), valor muito maior até do que o negócio conduzido por Alexandre Pato. Uma empresa do Sul é dona dos outros 45% dos direitos econômicos dele, enquanto a Ability tem mais 10%.
Ao mesmo tempo que tem Dedé como prioridade, a diretoria joga em outra frente com Gil, do Valenciennes (FRA). A amigos, o zagueiro admite que as negociações voltaram a esquentar nos últimos dias. O clube pede cinco milhões de euros (R$ 13 milhões) por 100% dos direitos. O Timão estaria disposto a pagar R$ 5 milhões por apenas 50% dos direitos. Com contrato até 2015, ele se mostra otimista com isso:
Quero ir. Seria um bom presente de Natal disse, a um amigo.