Phillipe Coutinho é desde jovem um jogador de Seleção. Passou por todas as seleções de base, nelas conquistou títulos e mostrou um futebol promissor tanto com a camisa amarela quanto no seu primeiro clube, o Vasco da Gama, e por isso foi parar no futebol europeu - passou pela Itália, Espanha, até brilhar no Liverpool, da Inglaterra, onde é querido pelos torcedores.
Talento, é sabido, ele tem de sobra. Faltava uma atuação expressiva na Seleção Principal, o que aconteceu neste domingo, em Denver, na vitória de 2 a 0 sobre o Panamá. Escalado de saída, resultado dos bons treinamentos que teve durante a semana de preparação em Los Angeles,Coutinho mostrou desde os primeiros minutos que "queria jogo".
Jogador que tem um excelente toque da bola, fez da troca de passes com Renato Augusto e Douglas Santos, pelo lado esquerdo, e Elias e Daniel Alves, pelo direito, o melhor caminho para chegar à área do adversário. Foi assim, em vários lances que levaram perigo ao goleiro panamenho.
Coutinho chutou a gol, se movimentou, buscou o drible, enfim, jogou o que sabe e está acostumado. Saiu aplaudido de campo e com o sentimento de que cumpriu bem o seu papel: conseguiu se destacar individualmente e foi importante para o coletivo.
Mas nada disso - nem os elogios que recebeu - tira a consciência de que, a despeito de lutar por uma vaga de titular, ele faz parte de um grupo que tem um objetivo: tentar a conquista da Copa América.
- Claro que estou satisfeito, tive a oportunidade de começar jogando, mas o importante é saber que faço parte de um grupo, em que todos têm condições de ser escalados. A Seleção Brasileira está acima de tudo. Sendo titular ou não.