Depois de quase dois anos em São Januário, o diretor geral do Vasco, Cristiano Koehler, se despede nesta terça do clube. O executivo ficaria até o final do ano, pois tem contrato até 31 de dezembro e auxiliaria em todo o processo de transição, mas, uma semana após a reunião em que ficou definida a sua saída e a de Rodrigo Caetano, contratado pelo Flamengo, Koehler e Eurico decidiram pelo término do vínculo do executivo, que deixa São Januário após segunda passagem.
Recentemente, Eurico disse que não se encaixa na sua administração diretores executivos. O presidente tomou posse dia 2 de dezembro. Com proposta de corte de custos e retorno de modelo de gestão, Eurico alegou dificuldade para honrar com o pagamento dos executivos e vai comandar o clube com dirigentes e vice-presidentes e gerentes profissionais contratados - no futebol, entraram Paulo Angioni e Isaías Tinoco, gerentes do principal departamento do Vasco.
Koehler já havia passado pelo Vasco entre 2010 e 2011 e completava quase dois anos de serviço ao Cruz-Maltino de 2013 até esta terça-feira. Para a reestruturação do clube no ano que terminou marcado pelo segundo rebaixamento -, atolado em dívidas da ordem de R$ 600 milhões, com alto déficit de caixa, cinco meses de salários atrasados, que levaram a saída de jogadores pela Justiça, Roberto Dinamite recontratou o diretor geral em dezembro de 2012. Koehler conduziu o retorno do Vasco ao ato trabalhista, na busca pelas certidões junto à Receita Federal e na obtenção do patrocínio da Caixa Econômica Federal.
Em 2013, Koehler trouxe um novo diretor jurídico (Gustavo Pinheiro), outro para administração e planejamento (Miguel Gomes), que não emplacaram o segundo ano ao seu lado. Outro diretor contratado, Jorge Almeida, do departamento financeiro, ainda segue trabalhando em São Januário e pode permanecer na gestão Eurico.