Cristiano Koehler quer carta branca para voltar ao Vasco

A primeira providência para um 2013 melhor foi o retorno de Ricardo Gomes ao comando técnico do Vasco. Sem condições de treinar o time em campo, o ex-zagueiro é a esperança de melhorias na organização do futebol e na reestruturação do elenco para o ano que vem. Porém, a próxima cartada de um pressionado presidente Roberto Dinamite é aguardada para breve. Até o dia 30 de novembro, o diretor-geral do Grêmio, Cristiano Koehler, responde ao Vasco se aceita o convite de retornar a São Januário.

Sem se aprofundar num tema que nunca foi da sua competência, Ricardo Gomes passou ao largo do problema financeiro do clube. Esta bola está com Dinamite, que já sabe das condições e exigências de Koehler para aceitar o desafio de reestruturar um clube com 100% das receitas retidas há três meses e em dívidas milionárias com atletas.

- Estamos conversando (Dinamite e Koehler) para definir nos próximos dias. As coisas que deram certo no clube, podemos realizar de novo - despistou o presidente do Vasco, na coletiva de imprensa.

Por enquanto, o diretor do Grêmio fala pouco sobre o assunto, porque tem contrato até o fim do ano. Porém, em encontros com Dinamite, contatos telefônicos permanentes e até reuniões por conference call com a comissão financeira formada para estudar saídas para a crise do Vasco, o diretor deixou claro que só voltaria ao Vasco se fosse para ter total autonomia numa reestruturação do clube. Para pessoas próximas, ele confidenciou que não vai voltar para “dar soco em parede e cair na vala comum”. Koehler comenta nos batidores que há necessidade de mudanças estruturais em todos departamentos do clube, inclusive, e ainda, no futebol - com “profissionais de ponta” para além do retorno de Ricardo Gomes.