Teoricamente, Carlos Tenorio era uma carta fora do baralho do Vasco para o primeiro semestre. Mas a manutenção de seu nome na lista de inscritos para a fase do mata-mata da Libertadores mostrou que Cristóvão Borges ainda guarda o equatoriano na manga. Nesta terça-feira, véspera da partida contra o Lanús, pelas oitavas de final, o técnico Cristóvão Borges admitiu que ainda tem a esperança de contar com o atacante, que se recupera de uma cirurgia após ruptura do tendão de Aquiles do pé direito em março. A previsão inicial de retorno era de seis meses.
- Conhecendo o Tenorio e a vontade que ele tem, acredito que ele ainda pode jogar a Libertadores. Temos um tempo e vamos esperar - afirmou o treinador vascaíno.
A final da Libertadores será dia 4 de julho, e a previsão inicial é de que Tenorio volte em setembro. No entanto, Clóvis Munhoz, chefe do departamento médico do Vasco, reconheceu que o equatoriano pode voltar a tempo de disputar a competição continental, embora deixe claro que a possibilidade é remota e que ainda ainda é cedo para se falar no retorno do atacante de 32 anos.
- Acho que o Cristóvão tomou uma atitude acertada em esperar o Tenorio. A previsão é inicial é de seis meses, mas nada impede que ele retorne com quatro meses e meio. É um atleta determinado e que, como todos os outros, tem a obrigação de se empenhar ao máximo para encurtar o tempo de recuperação. Mas se vai voltar antes do esperado, só o tempo vai dizer - afirmou Munhoz.
Carlos Tenorio rompeu o tendão de Aquiles em 3 de março, dia de sua terceira partida pelo Vasco - vitória por 2 a 0 sobre o Olaria, em Moça Bonita, pelo Campeonato Carioca (assista ao vídeo). Atualmente, Carlos Tenorio faz tratamento intensivo de fisioterapia. De acordo com a programação estabelecida, na próxima semana o atacante vai passar a pisar no chão de maneira normal, já sem o calçado especial, e sem o auxílio de muletas. A previsão é que o jogador retorne aos treinamentos em pouco menos de três meses.
Paralalelamente à expectativa da volta de Tenorio, o Vasco está em busca de um outro centroavante para reforçar o elenco na Libertadores e no início do Brasileirão. Mas tanto a diretoria quanto Cristóvão Borges admitem que está difícil encontrar um nome que se encaixe no perfil técnico e econômico traçados pelo clube.
- Surgiram alguns nomes, mas como é uma posição que quase todo clube quer, o preço é muito alto - disse o técnico.