Na primeira experiência como auxiliar-técnico na carreira, Cristóvão trabalhou com Alfredo Sampaio no Bangu. O ano era 1998 e o Vasco seria campeão Estadual, em Moça Bonita, contra o alvirrubro carioca, que fez bonito e terminou em quarto lugar. Agora, de volta para a Libertadores competição que o atual time do técnico também venceu naquele ano , Cristóvão sabe que há pressa para diminuir a vantagem dos pequenos no início do ano.
Os times pequenos estão bem mais adiantados, principalmente na parte física, porque a preparação começa em novembro. Mas, independentemente das circunstâncias, o compromisso com a história do Vasco nos deixa com a obrigação de vencer. É só lembrar a má campanha do início de 2011 (o Vasco perdeu as quatro primeiras partidas). O nosso papel é se preparar para diminuir essa diferença afirma Cristóvão, que combina reuniões de amigos com as de trabalho.
Como ainda há alguns dias de folga antes da reapresentação na próxima quinta-feira, Cristóvão planeja 2012, mas ainda curte o resto das férias. Depois da virada de ano em Recife (PE), vai pela segunda vez nas férias para a sua Salvador. Se o alívio para ele é maior do que a comemoração nos gols vascaínos, a sensação de dever cumprido e alguns dias um pouco longe do futebol deixam o bom baiano descansar.
Só pelo fato de não ter horário para acordar já é um alívio lembra o técnico, que jogou futevôlei no Leblon com os amigos e conseguiu voltar em parte a rotina normal de cinema, teatro, shows e restaurantes da cidade. Mas ainda não voltou por completo ao normal nessas férias.
A gente passou três meses nessa reta final de muitas emoções. E nesse final de temporada estava me sentindo até mal, como comentei com meus amigos, que não li nada, livro nenhum. Agora vou ver se consigo retomar isso promete ele, que leu recentemente a autobiografia do tenista americano Andre Agassi.
É uma história fabulosa, parece que você está vivendo tudo aquilo que ele sofreu lembra Cristóvão, comentando as mais de 500 páginas do livro do ex-número 1 do mundo no tênis.