Na derrota de 2 a 1 para o Flamengo, na noite deste sábado, o Vasco entrou em campo com uma formação diferente da que está mais acostumado, com três volantes - Rômulo, Eduardo Costa e Fellipe Bastos -, e três atacantes - Eder Luis, William Barbio e Alecsandro. O técnico Cristovão Borges explicou o motivo de optar por essa formação e lembrou uma das virtudes da equipe rubro-negra.
- A ideia inicial era que pudéssemos bloquear, principalmente, o lado direito, uma das jogadas fortes e decisivas do Flamengo. Queríamos aproveitar a velocidade dos dois lados. A equipe foi bem, mas errou muitos passes - disse ele, que completou:
- O Flamengo tem um lado direito que é muito forte. Se colocasse Diego (Souza) para fazer aquela função, ele iria se desgastar e não ia render. William é mais rápido. Queríamos ter mais peso no ataque também. O que conseguimos só no segundo tempo.
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Sem poder contar com o meia Felipe, que sentiu fortes dores no ombro direito na noite da última sexta-feira, e Juninho, que ainda se recupera de uma cirurgia dentária, Cristovão ressalta que, sem esses jogadores, tem de adaptar a equipe para manter a força ofensiva.
- Eles (Felipe e Juninho) têm essas características, de organização de jogo. Quando tem alguma dificuldade e eles não podem participar, mudamos um pouco para a equipe ser eficiente. Em alguns jogos as coisas dão certo e em outros temos algumas dificuldades.