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Com o fim do vínculo de Ricardo Gomes com o Vasco, recai agora de forma oficial sobre Cristóvão Borges o fardo pelo comando do Vasco. Nesta quarta-feira, Gomes, por intermédio do site oficial do clube de São Januário, declarou que partiu dele o desejo de não aceitar a renovação de contrato enquanto não estiver 100% recuperado do AVC hemorrágico sofrido em agosto do ano passado.
No fim do ano, a diretoria procurou a comissão técnica para estender o compromisso de Rodrigo Poletto (preparador físico), Cristóvão e Gomes. Com os dois primeiros, o assunto foi resolvido na segunda conversa. Já com o treinador a discussão foi mais prolongada. E como ainda não voltou e sequer sabe ao certo o prazo para retomar suas atividades no clube, criou-se um impasse.
Antes, Gomes planejava voltar em fevereiro. Hoje, a expectativa é de que nos próximos dois meses ele ainda não esteja à frente do time no banco de reservas. Por conta disso, ele optou não assinar o novo contrato, que já está redigido e apalavrado, mas não foi assinado.
Com isso, Cristóvão sente na pele pela primeira vez a responsabilidade de dirigir o time sem a desculpa de ser interino. Na derrota (2 a 1) desta quarta para o Nacional, do Uruguai, na estreia da Libertadores, dentro de São Januário, Cristóvão foi duramente vaiado. O principal motivo foi por não ter colocado Bernardo este, por sinal, saiu de campo com cara de poucos amigos quando acabou a partida.
Mas não me sinto pressionado. A cobrança não vai aumentar por causa desta história do Ricardo. Como vocês viram, ele está escolhendo a melhor hora para voltar. Se o torcedor vaiou, ele está no momento dele, mas as coisas vão melhorar, disse Cristóvão.