Histórias que se confundem. Não apenas por possuírem características semelhantes, pois ambos são atacantes, jovens e velozes. Wellington Nem, pelo Fluminense, e Wiliam Barbio, pelo Vasco, surgem para essa final de Taça Guanabara como verdadeiros azarões em meio a tantos medalhões, como Fred, Juninho, Deco, Diego Souza, entre outros.
Até surgirem como opções para esta final, porém, Nem e Barbio tiveram que ralar para saírem do anonimato. No caso do vascaíno, isso aconteceu há menos tempo. Para ser mais exato, há pouco mais de uma semana.
O Cabeleira, como hoje em dia é carinhosamente chamado pela torcida vascaína, ganhou oportunidade como titular no jogo contra o Volta Redonda. E arrebentou, marcando até um gol. Cristovão Borges, que buscava alguém para fazer a função do lesionado Eder Luis, gostou do que viu e o manteve inclusive na semifinal contra o Flamengo.
A camisa não pesa nele. É um jogador que está à vontade, se sente confiante e é bem acolhido pelo grupo elogiou Cristovão Borges.
O feito de Nem, de ganhar uma vaga ao lado de Fred, é ainda mais surpreendente, mesmo credenciado pela bom Brasileirão feito pelo Figueirense em 2011. Afinal, a concorrência no ataque tricolor é grande e, de certa forma, até desleal. No estrelado elenco, há jogadores como Rafael Sobis, Rafael Moura e Araújo.
Não imaginava que ia ser tão rápido assim. Tudo tem acontecido muito rápido. Vou dar meu máximo para sair com o título disse Wellington Nem, que, por conta de um incômodo no tornozelo direito chegou a ser dúvida para o clássico. Mas joga.