Cristóvão Borges, que entregou o cargo no final da tarde de segunda-feira, me disse que já não acreditava mais ser capaz demodificar o ânimo dos jogadores do Vasco em função dos inúmeros problemas extracampo que minaram a unidade do time.
Polido, não quis enumerá-los.
Mas não reagiu à pergunta sobre a falta de amparo.
_ Perdemos muito com a saída do Rodrigo Caetano. E agora era hora de se fazer algo. Alguém precisava criar um fato novo. E eu fui lá e fiz..., disse, sem lamúrias.
Cristóvão ficou pouco mais um no cargo, dirigindo o time em 78 partidas, com 41 vitórias, 18 empates e 19 derrotas.
E aparece em primeiro no ranking de participações em Brasileiros elaborado pelo matemático Tristão Garcia.
( www.infobola.com.br)
Quando perguntei a ele se as vaias e os xingamentos de \"burro\" tiveram influência em sua decisão, vejam a resposta.
_ Se vaias e xingamentos me incomodassem já teria pedido demissão no ano passado...
Boa sorte a Cristóvão...