Futebol

Cristóvão e Caio Júnior se destacam por "invenções" na formação

Técnicos com estilo mais estrategista, Cristovão Borges e Caio Junior fazem testes constantes nas equipes titulares de Vasco e Botafogo, respectivamente, e até certo ponto, surpreendem os torcedores.

Entre as \"invenções\" que deram certo e as que deram errado, os treinadores buscam a melhor formação para bater o adversário de amanhã e arrancar para a conquista do Campeonato Brasileiro. Qualquer surpresa não será novidade alguma. As alterações inesperadas e improvisa ções têm feito parte dos trabalhos dos treinadores, seja por opção tática ou por necessidade.

Aplaudidos quando a equipe vence, já sofreram também com as vaias e xingamentos após uma derrota. Pelo lado cruz-maltino, Cristovão já colocou o meia Felipe na lateral esquerda, o volante Nilton improvisado na zaga e até atuou com dois atacantes de área ao mesmo tempo.

- Procuramos mudar de acordocom a necessidade, arriscamos quando estamos precisando. Se não arriscar o nível do futebol brasileiro fica igual aos outros, previsível e não consegue ser campeão - afirma Cristovão Borges.

Já no Alvinegro, Caio Junior testou o atacante Herrera no meio de campo e até mesmo barrou Elkeson, destaque de outrora, mas que passava por uma fase irregular.

- Nunca teve experiência. Todos têm nossa confiança. Mas devemos administrar algumas coisas e não expor demais os jogadores. Procurar fazer com que quem joga seja alguém que a torcida goste, incentiva, entenda que é o melhor - garante o treinador botafoguense.

Assim, os técnicos fazem com as peças que têm no elenco um verdadeiro quebra-cabeça em busca da inovação e surpresa ao adversário. Resta saber qual novidade os torcedores poderão ver em campo amanhã, no Engenhão. Certo é que, independentemente da modificação, eles querem é a vitória!

CRIAÇÕES NO BOTAFOGO

Herrera no meio

Caio Junior escala o Botafogo no esquema 4-2-3-1 e dá ao atacante Herrera o papel de atuar pela ponta direita, algo geralmente feito por um homem de meio de campo. Mais distante do gol, o argentino não marca desde 7 de setembro e reclamou nesta semana da forma como é escalado.

Rodízio na lateral direita

Ao longo de quase todo o Brasileiro, Caio Junior colocou Lucas como titular nos jogos em casa e Alessandro nas partidas fora. A justificativa do técnico está na forma de os dois atuarem: o primeiro é mais ofensivo, enquanto o segundo dá ênfase maior à defesa.

Três volantes em casa

Na busca por um camisa 10, o técnico avançou o volante Renato e promoveu a entrada do volante Léo no lugar do atacante Herrera diante do Figueirense no Engenhão. Só foi o Botafogo levar um gol para a torcida reclamar do time recuado, gritar o nome de Herrera e criticar Caio Junior.

Reservas e pane

Com o objetivo de poupar os titulares fisicamente, Caio Junior escalou um time quase todo reserva diante do Santa Fé (COL) na Sul-Americana. No Engenhão, empate por 1 a 1. Em Bogotá, 4 a 1 para o adversário. A experiência não deu certo.

Dupla solta

Maicosuel e Elkeson mudam de lado diversas vezes durante um jogo. Eles não guardam posicionamento fixo.

CRIAÇÕES NO VASCO

Felipe na lateral

Contra Atlético-PR, Felipe foi escalado na lateral esquerda. No primeiro tempo, os dois gols do Furacão saíram pelo setor, mas no segundo, quando jogou mais na ala com a cobertura de Jumar, o Vasco chegou ao empate. Contra o Bahia, a escalação se repetiu. Porém, com o time mais acostumado, não houve susto e o Cruz-Maltino venceu por 2 a 0, em Pituaçu.

Diego no ataque

Quando ficou sem Eder Luis, principal responsável por fazer o lado direito do time funcionar, o treinador surpreendeu e colocou Diego Souza no ataque. Ele fez os três gols na vitória por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, em Minas Gerais.

Nilton na zaga

Por necessidade, o volante Nilton foi escalado na zaga contra o Aurora, na partida que aconteceu em Cochabamba, na Bolívia, e contra o Universitario, em Lima, no Peru. Em ambos o Vasco saiu derrotado. No primeiro, por 3 a 1, e no segundo, por 2 a 0.

Três zagueiros

Contra o São Paulo, poucos entenderam a entrada de mais um zagueiro no time na segunda etapa. Cristovão tirou Felipe e colocou Douglas para jogar ao lado de Renato Silva e Dedé. E o time estava empatando, sem gols, com o Tricolor. A justificativa foi que Lucas precisava ser marcado, mas o Vasco ficou sem força ofensiva.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)

Fonte: Jornal Lance
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