Desde 2011, o Vasco mostra diversas qualidades que o levaram ao título da Copa do Brasil e ao vice-campeonato nacional. Ainda assim, Cristóvão Borges notava dificuldades pontuais, que impediram sua equipe de seguir em frente no Carioca e na Libertadores, no primeiro semestre. Por mais que esteja longe de classificar seu esquema atual de perfeito, o técnico celebra o padrão demonstrado pelo líder isolado do Brasileirão e lista o que acredita ter evoluído para o \"encaixe\" de algumas semanas até agora. No topo, está a entrada de Felipe na lateral.
- Melhorarmos em algumas coisas, ficou claro isso a partir do mata-mata na Libertadores, que foi um aprendizado grande de como atacar e defender corretamente, no mesmo nível. Tínhamos dificuldade na saída de bola também. Com a entrada do Felipe, isso mudou um pouco. O campeonato é longo, nada é definitivo. Posso alterar a maneira de jogar de acordo com a perfomance. Mas agora está encaixado, e a gente vai mantendo - disse.
Seja contra o Náutico em casa, ou Bahia e Palmeiras - próximo desafio - longe de São Januário, Cristóvão garante ter convicção que esse padrão não vai sofrer alterações impactantes.
- É muito importante conseguir definir um tipo de movimentação e de marcação que dá equilíbrio ao time. Um erro pode mexer com a estrutura como um todo. Hoje, independentemente do jogador que entra, é a forma de atuar que está definida. Não altera muito com o adversário. O padrão e a filosofia estão estabelecidos. É uma coisa boa no futebol, quando você pode pensar assim, fica sempre na frente do outro, mais preparado. Se não tem isso, tem que se adaptar ao rival, se basear nele e ver no que dá.