São 11 anos de espera, e a torcida não esconde a ansiedade por ver o Vasco novamente na Libertadores. Com o momento cada vez mais próximo, Cristóvão Borges tratou de pedir calma. Aós o treino desta terça-feira, véspera da partida contra o Nacional do Uruguai, o técnico lembrou que criar expectativas exageradas pode ser prejudicial.
- Estar na Libertadores faz todos estarem muito motivados. Quando conquistou a Copa do Brasil, em junho, o Vasco passou a ser ver na competição, que é a mais importante. Mas a minha preocupação é que haja uma visão obsessiva, porque aí passam a ter avaliações distorcidas. Estamos aqui para disputar e para ganhar. Voltar aós 11 anos não é fácil. Queremos o título, mas sem que haja uma visão de obsessão - frisou o treinador.
Cristóvão Borges disputará sua primeira Libertadores e afirma guardar uma enorme expectativa. No entanto, confessa, com bom humor, que nos últimos dias a preocupação com desfalques e substitutos superou o frio na barriga.
- Já estive melhor. A proximidade do jogo foi me deixando preocupado. Lá atrás não tive tantos problemas como agora. Estava com outras expectativas, pensando em variações para a partida, mas agora tenho problemas e poucas alternativas - lamentou.
Contra o Nacional, o Vasco não terá Fagner, suspenso, e Allan, machucado. Romulo e Eder Luis ainda estão entregues ao departamento médico e Dedé sente dores no pé direito, mas está confirmado. O goleiro Fernando Prass chegou a ser dúvida para o jogo por causa de um corte no joelho esquerdo, mas se recuperou a tempo e joga nesta quarta-feira.