Cristóvão lamentou que a vantagem de dois gols de diferença tenha caído para apenas um, com o gol do Lanús. Esclareceu que a intenção dele era recompor melhor o time na defesa com a saída de Felipe e a entrada de Fellipe Bastos. Com o semblante sério, mas fazendo força para não transparecer irritação ou decepção com as duras vaias que recebeu, o treinador disse que não se sente ameaçado de demissão e nem classificou as reclamações.
- Não falo sobre isso. Eu respeito essa manifestação. Dias antes perdemos o Carioca, mas sempre dissemos que a Libertadores é prioridade. Pedimos o apoio da torcida, eles vieram, apoiaram, não concordaram com a mudança, mas... sem problema - disse o técnico do Vasco, que preferiu nem agradecer acintosamente a reação dos jogadores. No fim da partida, todo o grupo o esperou para ir junto para o vestiário.
- É bacana, claro, uma manifestação explícita assim. Não precisamos externar nada disso, que a nossa relação é boa, mas demonstra que a gente está buscando fazer as coisas da melhor maneira. E isso acontece nas horas boas e na hora das dificuldades - afirmou Cristóvão.