Dakson descreve características e se diz pronto para ajudar

O meia-atacante Dakson chegou ao Vasco cercado de desconfiança, aumentada pelas circunstâncias da sua regularização e pelo fato de ser mpresariado por Pedrinho Vicençote, amigo pessoal de Roberto Dinamite, presidente do Vasco.

Em entrevista concedida ao repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, o jogador comemora sua primeira vez relacionado para um jogo do Gigante da Colina, descreve suas características e tenta se desfazer dessa desconfiança:

- É uma felicidade muito grande estar relacionado. Desde que cheguei ao Vasco, venho treinando bastante forte e com a cabeça muito tranquila, esperando essa oportunidade. Graças a Deus o professor Marcelo me relacionou para essa partida. Estou feliz e se ele precisar de mim, espero corresponder à altura.

Principais características:
- Sou um meia ofensivo, que chega sempre perto dos atacantes. Meu ponto forte é a finalização. Tenho um bom passe. Se chegar a ser usado, a torcida pode esperar um cara que se dedica bastante, que se doa ao máximo para ajudar à equipe. Se o treinador quiser me usar, estou à disposição para ajuda-lo da melhor forma possível.

Chute de fora é um diferencial no futebol hoje em dia?
- Acredito, sim. Trabalhei com vários treinadores e eles sempre me falaram: Só faz gol quem chuta. Claro que você não vai chutar de todo canto a hora, mas eu tenho essa característica boa. Acho muito importante ter um jogador que gosta de bater a gol. Claro que sopé você vir um companheiro mais bem colocado, a preferência é o passe, mas gosto muito de finalizar. É um ponto forte que tenho. Venho trabalhando isso bastante. É importante aprimorar cada vez mais isso aí.

Por conta das dificuldades de regularização, Dakson chegou a acreditar que perderia o primeiro semestre?
- Fiquei um pouco preocupado, sim, mas em nenhum momento desanimei nem baixei a cabeça. Sempre trabalhei forte e treinei com alegria. Eu tinha esperança de que ia dar tudo certo, como, enfim, deu. Agora é esperar corresponder à altura e mostrar para a torcida vascaína.

Desconfiança na chegada de Dakson pelo fato de ser empresariado por Pedrinho Vicençote:
- O Pedrinho é um grande empresário e um amigo que tem me ajudado muito, mas isso, para mim, não tem nada a ver, da amizade dele com o Roberto. Estou no Vasco pelos meus méritos, pela minha capacidade. Se i treinador está me relacionando para a partida de amanhã é porque ele e a comissão técnica estão vendo meus treinamentos, meu trabalho no dia-a-dia. Empresário não joga. Pedrinho é um grande empresário, mas nunca chegou a entrar em campo comigo para não jogar. Quem joga sou eu. Quem faz meu trabalho sou eu. Tenho capacidade de estar aqui e tenho certeza de que vou mostrar para a torcida vascaína e para todos os que têm essa desconfiança.

Mudança na comissão com a chegada de Marcelo Oliveira aumenta as chances de Dakson jogar, ainda mais com a carência de meias?
- Espero mostrar meu trabalho, que ele [Marcelo Oliveira] goste. Espero mais oportunidades. Estou com a cabeça tranquila. Espero corresponder à altura para que na hora em que ele precisar de mim, eu esteja à disposição para ajudar a equipe do Vasco da melhor maneira possível.