Por Pedro Venancio
Se as saídas de Diego Souza e Fagner do Vasco já eram especuladas há algum tempo, a contratação do desconhecido meia Dakson no último dia da janela de transferência do exterior causou estranhamento. Afinal de contas por quê um clube que disputa a liderança do Campeonato Brasileiro contrata um jogador do Lokomotiv Plovdiv, sexto colocado do maravilhoso Campeonato Búlgaro?
A resposta pode estar no nome do empresário do jogador. Pedrinho Vicençote, muito amigo de Roberto Dinamite, sócio do Vasco e dono do CT de Itaguaí, que abriga a base vascaína e é o mesmo local onde morreu o menino Wendel no início do ano.
Pedrinho, companheiro de Dinamite na Copa do Mundo de 1982, era dono dos direitos federativos de Dakson quando ele atuava na base do Fluminense (as duas partes dividiam os direitos em 50%). Base, aliás, da qual foi dispensado. Em uma geração na qual se destacavam nomes como Thiaguinho, Osmar, Renan (quem?), ele jamais foi titular.