O Vasco ainda não definiu o nome do novo diretor-executivo. Desde a saída de Rodrigo Caetano, em meados de dezembro, os dirigentes insistiram na contratação de profissionais que comandassem o futebol do clube. Tentou-se Newton Drummond e Ocimar Bolicenho, mas as negociações não avançaram. Assim, o presidente Roberto Dinamite se viu obrigado a efetivar o supervisor Daniel Freitas, que antes exercia funções burocráticas como assuntos relacionados a treinos e viagens. Para não deixá-lo sozinho, já que não tem experiência no cargo, Dinamite prometeu respaldo de toda direção cruzmaltina.
Por enquanto, o Daniel fica como o homem que cuida do futebol no Vasco. Na minha época, a gente dizia que era supervisor. Hoje, criaram a figura do diretor-executivo. Chamem do que vocês quiserem. Mas o Daniel é capaz de exercer esta função e terá o nosso apoio por trás, disse o presidente do Vasco, sem muita convicção e sem bancar o profissional por tempo indeterminado.
Não sei até quando ele fica. Se lá na frente haverá mudanças, não sabemos. Mas hoje estamos com o Daniel, completou o cartola.
O cube tem urgência em colocar à frente do futebol um profissional que assuma a presidência do futebol, já que nesta sexta os jogadores viajam para Atibaia, São Paulo, onde ficarão até o dia 19 em regime de pré-temporada e 2012 é ano de Libertadores. Além da supervisão de treinos e outras atividades durante a preparação, Daniel atuará como ele dos cartolas e os jogadores.
O Vasco sempre contou com estes profissionais (além de Dinamite, o vice de futebol José Hamilton Mandarino e o vice de finanças Nelson Rocha) que aqui estão há três anos. Nós chegamos ao Vasco e implementamos esta filosofia que não vai mudar. Mesmo sem a contratação de uma pessoa para o lugar do outro que estava aqui, nós estaremos cuidando do clube. E o Daniel terá o nosso respaldo, disse Dinamite.