Em petição assinada pelo vice-presidente jurídico Roberto Peres Fernandes e os advogados Bruno Pinheiro Barata e Rafael Cabral Macedo, o Vasco propôs ao desembargador Camilo Ruliére, responsável pela decisão que garantiu a eleição presencial do último dia 7 - depois suspensa em decisão do STJ, que caiu no último 14 -, a realização de um terceiro pleito no clube. A data sugerida pelo clube é 12 de dezembro. O "Uol" publicou a notícia primeiramente.
O presidente do Vasco, Alexandre Campello, desta maneira entra na disputa entre os candidatos, que tentam validar, cada um, sua eleição na qual saíram vencedores. No dia 7 de novembro foi realizado um pleito presencial, em São Januário, e sete dias depois houve um unicamente online, com possibilidade de voto em computadores na sede do Calabouço, no Centro do Rio de Janeiro.
Luiz Roberto Leven Siano reagiu e criticou Campello, sugerindo aliança com Jorge Salgado, da "Mais Vasco". Ele foi o mais votado no pleito presencial, enquanto Salgado terminou como primeiro colocado na eleição on-line, na qual teve como adversário apenas Julio Brant.
- Máscaras caíram. Unidos contra a democracia, a vontade das urnas e a esperança dos torcedores. Unidos em favor da canalhice, da mesmice, do atraso e do continuísmo. Suas faces e seu caráter estão expostos diante de milhões. Para o tremendo azar de vocês, confiamos na Justiça - reagiu Leven Siano em sua conta no Twitter.
Por considerar que ambas os pleitos estão "manifestamente contaminados e viciados por questões que não são passíveis de serem sanados neste momento", o Vasco sustenta o argumento de que um terceiro pleito é o mais justo para o momento.
Campello propõe a nova votação, agora dia 12 de dezembro, "em formato híbrido, tal como ocorreu no dia 14.11.20 (o que, inclusive, atende a sugestão de V.Exa.), de modo que todos os concorrentes possam disputar os votos dos associados em iguais condições."
O presidente do Vasco - cujo mandato vai até 19 de janeiro - diz entender que "é a única solução viável para dirimir o problema, pacificando a questão, destravando o processo eleitoral e resolvendo, internamente, o conflito, sem necessidade de submissão ao Judiciário."