Absolvido em julgamento no mês de agosto no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o Vasco venceu apenas a primeira batalha. A segunda já tem data marcada para acontecer. Será na próxima quinta-feira, dia 13 de outubro, em sessão às 13h30, no Pleno, depois que a Procuradoria, inconformada com a primeira decisão, recorreu à segunda instância. O fato que gerou o processo disciplinar foi um apagão em São Januário, em partida do Campeonato Brasileiro.
A Procuradoria denunciou clube e entidade após relato do árbitro Heber Roberto Lopes, que destrinchou na súmula os motivos que deixaram o estádio às escuras e determinaram a interrupção da partida entre Vasco e Santos.
\"Aos trinta minutos da primeira etapa, parte da iluminação se desligou, onde a partida ficou paralisada por quinze minutos, segundo o administrador do estádio, Sr. Edson Valério, a causa do problema foi um estouro no transformador situado próximo ao estádio. A partida iniciou-se normalmente após o fato\".
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) também foi denunciada em primeira instância, mas a Procuradoria não recorreu de sua absolvição. Assim, somente o Vasco corre o risco de ser punido com base nos artigos 211 (deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infra-estrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
O artigo 191, inciso III, descrito como \"deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento de regulamento, geral ou especial, de competição\", também teria sido descumprido pelo clube. Para cada um destes artigos citados, a pena é de multa entre R$ 100 e R$ 100 mil.