Na disputa pela gestão do Maracanã, Flamengo, Fluminense e Vasco enfrentam a concorrência do consórcio formado por três empresas privadas.
O Vasco está interessado em participar da gestão do Estádio do Maracanã, mas não abre mão de promover uma profunda reforma em São Januário. De acordo com Alexandre Campello, presidente do clube, os dois projetos caminham de maneira independente.
“O Vasco sempre teve São Januário e sempre jogou no Maracanã”, afirmou o dirigente, em São Paulo para participar de um evento promovido pela BDO na última quarta-feira. “Então, não acho que haja uma dependência do que vai acontecer em relação ao projeto (de São Januário) e o consórcio Maracanã”, completou.
Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro, anunciou em 18 de março o rompimento com o consórcio responsável por administrar o Maracanã, liderado pela Odebrecht. Flamengo, Fluminense e Vasco já apresentaram propostas para gerir o estádio – o clube presidido por Alexandre Campello quer fazê-lo de forma conjunta com os rivais.
“O Maracanã é um equipamento do estado e pertence ao povo carioca. Precisamos ter uma gestão em que os clubes estejam envolvidos para que os resultados sejam melhores. Essa é a nossa expertise: tratar de arena, tratar do evento, do jogo de futebol”, explicou.
Na disputa pela gestão do Maracanã, os clubes enfrentam a concorrência do consórcio formado por três empresas privadas, uma delas a Bravo Alive, responsável por administrar o Allianz Parque, do Palmeiras. Golden Goal e Time for Fun completam o trio.
“O Vasco também tem um estádio que o torcedor vascaíno preza muito”, disse Campello, sem esquecer de São Januário. “O que existe hoje é um projeto de modernização para dar maior conforto e aumentar a capacidade do nosso estádio. Mas, especialmente, tentando melhorar a experiência do torcedor durante os jogos”, declarou.