De volta, da Seleção, Dedé prevê jogo duro contra o Avaí

O Vasco enfrenta o Avaí hoje, às 19h30m, na Ressacada, em Florianópolis.

A partida marca a volta de Dedé ao Cruzmaltino. O Mito ficou de fora dos dois confrontos contra o Palmeiras, um por suspensão e outro pela convocação para a Seleção Brasileira.

Embora o adversário traga boas lembranças, o zagueiro deixou transparecer, em entrevista coletiva, captada pela Super Rádio Brasil, que não se empolga com o fato dos catarinenses não viverem um bom momento no Campeonato Brasileiro:

- Esses jogos são os mais difíceis. O Avaí surpreendeu o Corinthians, que era líder. Foram lá e colocaram 3 a 1. Vai ser um jogo muito difícil. Eles estão querendo sair da zona [de rebaixamento], que é chato ficar, é muito ruim. A pressão deles está totalmente diferente da nossa. Nosso time tem que saber jogar lá tranquilo porque nesses jogos o Avaí vai chegar começando com uma pressão que eu imagino muito forte. Nosso time tem que saber administrar essa pressão para pegar eles num contra-ataque, num jogo de pressão normal. A gente tem que saber se defender para pegar eles de surpresa.

Atenção com a dupla de ataque do Avaí, William e Rafael Coelho:
- O Rafael Coelho é um excelente atacante. Infelizmente, teve uma passagem aqui no Vasco não muito proveitosa, mas é um excelente jogador. O William, que é um atacante de área, que faz gol, muito chato. O time do Avaí é aquele time que está querendo sair da degola. A respeito do Rafael, não vai ter nenhuma marcação especial sobre ele, não.

Atual momento do Vasco no Brasileiro:
- Foi uma boa rodada para a gente. A pressão não diminui. A pressão vai se manter, porque a gente está ali perto e a o pessoal quer que a gente vire líder. Mas acho que o time está sabendo administrar essa pressão. Tanto que está refletindo bastante em campo. Está jogando tranquilo, sem pressa de atacar, sem nervosismo para defender. Isso está ajudando muito.

Balanço da primeira vez com a camisa do Brasil:
- Aprendi muita coisa ali, já, olhando. Já tirei várias coisas, já senti uma pressão, também, porque lá na Seleção é uma pressão nacional. A gente vai tirando poucas coisas, mas boas, que podem ajudar a gente futuramente. Deu para tirar, sim, várias coisas. A gente parecia que já se conhecia há anos, porque rolou brincadeiras, papos proveitosos. Conversei bastante, brinquei bastante com o Robinho, Júlio César, um cara também que conversa legal. A gente vendo eles falarem de campeonato, de jogadores, a gente presta mais atenção. É uma experiência que a gente vai pegando e colocando para a nossa carreira. Agora é tentar voltar, trabalhar para tentar ter uma nova oportunidade, não deixar cair, porque todo mundo fala que já é difícil chegar, mas é mais difícil se manter. Agora, estou com esse pensamento que tenho que manter o que eu estava fazendo: Trabalhar sério para voltar a ter uma nova oportunidade lá.

Companhia de Anderson Martins em novas convocações:
- Acho, sim, que o Anderson é jogador de nível. Ele está merecendo a oportunidade que eu tive. Se Deus quiser, imagina nós dois fazendo uma dupla lá, se der tudo certo, poder manter isso até uma Copa seria um sonho pessoal para mim e com certeza para ele. Pela amizade que a gente criou, o Anderson hoje é um cara que em casa, eu já pego o telefone e ligo para ele para conversar. Conheço a esposa. Virou um amigo íntimo. Seria um sonho particpar de um jogo da Seleção com um grande zagueiro e um grande amigo.