Liberado dos treinos no Cruzeiro, o zagueiro Dedé teve seu nome sugerido por um representante ao Corinthians nos últimos dias. Ele não ficará na Raposa, já sabe que não caberá dentro do orçamento do Vasco e as negociações com o Wuhan, da China, estão encerradas por causa do Corona Vírus.
Mas, apesar da facilidade para contratá-lo, não houve grande empolgação em relação a Dedé na Arena Corinthians. Nem por parte da diretoria, tampouco em relação à comissão técnica.
“O Corinthians é time pequeno para o Dedé. Ele só joga em time grande”, respondeu um dirigente alvinegro, de forma irônica, em contato com o Blog. “Não temos nada contra o Dedé, mas o futebol é redondo. Manda o empresário colocá-lo no Vasco, no Fluminense, no Botafogo ou no Santos... é só ele escolher”.
A resposta atravessada pode ter a ver com alguma tentativa frustrada do Corinthians de contratar Dedé em outros tempos, em que ele andava extremamente valorizado.
Em relação à comissão técnica, o zagueiro também não comove. “O Tiago Nunes confia demais no Pedro Henrique e acha que ele pode formar uma baita dupla de zaga com o Gil”, revela um dos auxiliares do treinador alvinegro.
Nas últimas semanas, Dedé já havia sido oferecido para o Flamengo. Porém, Marcos Braz, Rodolfo Landim e companhia preferiram contratar Gustavo Henrique e Léo Pereira. Vale lembrar que Dedé ganha R$ 700 mil mensais na Raposa e não aceitou a redução de seus vencimentos para R$ 150 mil.
Em negociação: Se a ida de Dedé para o Corinthians é praticamente impossível, pode haver um zagueiro corintiano indo para o Cruzeiro: Marllon. Sem espaço com Tiago Nunes - ele ainda nem estreou no ano -, o defensor foi pedido por Adilson Batista na Raposa.
Seu contrato com o Corinthians só se encerra em dezembro do ano que vem e uma das possibilidades seria o empréstimo até dezembro, com parte dos salários sendo pagos pelo Timão.