Convocado pela segunda vez para a seleção brasileira, o zagueiro Dedé contou que a emoção foi a mesma de quando foi lembrado por Mano Menezes para o amistoso contra a Alemanha, em Stuttgart. Atualmente, o zagueiro do Vasco é um dos maiores ídolos da torcida. Na quarta-feira, foi dele o segundo gol da vitória de 2 a 0 sobre o Avaí, pelo Campeonato Brasileiro. Como se vê, a fase é mesmo boa para o camisa 26 de São Januário. Mas Dedé mantém a humildade. Apesar das evidências, não se considera acima dos companheiros de clube e sabe que para se firmar com a camisa amarela terá de suar muito ainda.
Estou no patamar normal. Falta muito para estar no patamar de seleção brasileira. Não me acho ainda no nível dos principais jogadores, tenho muita coisa pela frente, discursa o zagueiro, convocado para o amistoso do dia 5, contra Gana, em Londres.
Dedé soube da convocação no voo que trouxe a delegação vascaína de volta ao Rio. O zagueiro leu a notícia pelo Twitter e foi bastante festejado pelos companheiros. No curto período em que integrou o grupo que perdeu para a Alemanha, o jogador guardou na lembrança o ambiente entre os jogadores mais experientes entre eles o goleiro Júlio Cesar e o atacante Robinho.
Seu sonho era ser lembrado novamente. Dedé declarou no começo da semana que faria de tudo para voltar. Segundo o zagueiro, difícil não é chegar, é se manter. Para isso, prometeu não medir esforços para voltar. Agora que voltou, diz que sua dedicação será em dobro.
Isso só me motiva a continuar trabalhando sério. Agradeço muito a ajuda dos meus companheiros, sei que sem ele eu não estaria vivendo isso. Então, é neste clima de humildade que pretendo continuar trabalhando firme para desempenhar um bom papel aqui no Vasco e ser útil quando for chamado novamente para a seleção brasileira.