Após os depoimentos de Cássio, técnico da categoria sub-15 do Vasco, e Luis Carlos, coordenador da categorial infantil, na manhã desta quinta-feira na 50ª DP, de Itaguaí, o delegado responsável pelo caso, André Bueno, revelou o motivo da falta de um médico ou de uma equipe médica durante a peneira realizada em Itaguaí, na última quinta-feira, quando o jovem Wendel Junio Venâncio, de 14 anos, faleceu durante a atividade física.
- O coordenador da categoria explicou que, por ser uma peneira, uma atividade que requer uma carga física menor, de pouco mais de 50 minutos, esse tipo de treinamento não necessita da presença de médicos no local. Isso é uma prática do clube em todas as suas peneiras - contou o delegado.
Em relação aos primeiros socorros recebidos por Wendel, Bueno contou que o coordenador, por ser formado em Educação Fìsica, atentou imediatamente o jovem.
- O primeiro a socorrer o menino foi o Luiz Carlos. Ele percebeu a gravidade da situação e imediatamente pediu a assitência do técnico Cássio. Em seguida, seguiram em direção a UPA - disse.
INVESTIGAÇÃO EM ANDAMENTO
Além do delegado André Bueno, o titular da 50º DP, delegado Julio Cesar Vasconcellos Costa, reiteraram a importância do laudo laboratorial indicando a causa da morte de Wendel. A expectativa é que todos os laudos estejam prontos em, no mínimo, 30 dias.
O centro de treinamento de Itaguaí já foi averiguado pela polícia e ficou constatada a ausência de qualquer equipamento para auxiliar no atendimento imediato do jovem. Os delegados querem atestar, também, qual seria a importância desses equipamentos para a sobrevivência de Wendel.