Há pouco tempo o Vasco lançou sua coleção de lingeries, novo investimento no mercado de produtos oriundos da paixão futebolística. A iniciativa vascaína foi rapidamente copiada por outro grande clube brasileiro, mas não com o mesmo brilho advindo da participação de Desirée Oliveira. Vascaína, a atriz é a modelo oficial da nova linha de produtos. Em entrevista ao AVT, ela fala sobre carreira, sua relação com o Vasco e outros assuntos.
AVT: Qual é a sua relação com o Vasco e como começou a sua paixão pelo Gigante da Colina?
DO: Minha relação com o Vasco é total, comecei a amar esse time desde novinha, frequentava o clube quando morava em pilares, meu irmão jogava na escolinha e eu também, mas vi que não sei jogar, só sei mesmo é torcer! rs!
AVT: Como você se tornou vascaína?
DO: Então na época o clube era a diversão, meu tio, pai, mãe e irmãos éramos sócios, e meu irmão fazia escolinha de futebol, eu também fazia, mas como disse não deu certo.
AVT: Como se sente em ser atualmente a maior musa da torcida do Vasco?
DO: Maravilhosamente bem, ser musa do time que eu amo, não tem preço. Amo tudo que diz respeito ao VASCO DA GAMA.
AVT: Quais seus planos para o futuro na televisão?
DO: Continuar trabalhando muito, eu vou fazer teatro que é uma das minhas paixões e pretendo fazer dramaturgia, mas quero aproveitar mais meu momento no humor. Gosto de fazer o Zorra, o pessoal de lá é bem divertido, e o trabalho torna-se diversão a todo tempo.
AVT: Qual foi sua maior decepção e sua maior alegria com o Vasco?
DO: Decepção acho que é a minha como de muitos vascaínos, foi quando caímos para segunda, e alegria foi de poder voltar a primeira de cabeça erguida, tendo feito um ótimo trabalho. A mais recente, a Copa do Brasil, estava em PUNTA DEL ESTE de férias, ao lado de um casal flamenguista e do meu marido também flamenguista, eu era a única, torci muito e chorei muito também a viagem por conta disso tornou-se inesquecível, e claro a Libertadores com o gol do Juninho, essa é inesquecível na história do Vasco.
AVT: Como a Mulata Difícil do Metro Zorra Brasil, você participa do quadro de maior destaque do Zorra Total, que, ao mesmo tempo que conquistou enorme fatia do público, também trouxe problemas, como a alegação de incentivo ao assédio sexual, levantada pela Secretaria de Assuntos da Mulher do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. Como você lida com essa contradição? Acha que manifestações como esta citada acima podem mudar a percepção da audiência sobre o quadro ou os atores que participam dele?
DO: Imagina, nada haver, na verdade, nem fiquei muito por dentro desse assunto, aliás ninguém de lá deu confiança a isso. E claro que tem o lado ruim do sucesso que é esse, tudo que é bom despertar inveja nas pessoas, e por isso foi levantada essa questão que nem foi a frente. Nada declarar só a lamentar!
AVT: Quando foi capa da Playboy, você lembrou que vivia uma contradição entre a aceitação do marido e uma certa rejeição do pai. Assim que aceitou a proposta, você imaginava que a reação dos dois fosse diferente ou tudo correu como o esperado?
DO: Meu marido foi um fofo querido como ele sempre foi e é comigo, por isso também estamos juntos e ele é o homem da minha vida, que me apoia em todas as minhas escolhas. Meu pai, um militar da reserva que já passou da fase de ser durão, e ficou feliz em ver um lindo trabalho sem estar vulgar.
AVT: Em pouco tempo, você foi capa da revista Vitrine das Noivas, da Playboy, e recentemente desfilou pela Imperatriz Leopoldinense como a personagem Gabriela, que fez parte do imaginário popular em 1975 e voltará ao ar em breve. É muito difícil lidar com públicos tão diferentes, e mais do que isso, ser aceita por todos eles?
DO: Não penso em ser aceita, só faço meu trabalho com alegria e amor, e acho que consigo transmitir isso para as pessoas de tal maneira que todos gostam. Pelo menos é o que percebo pelo retorno do carinho que tenho de todo tipo de público.
AVT: Existe uma certa rivalidade clubística dentro do seu ambiente profissional ou o futebol não é visto com tanta importância? Para uma vascaína, talvez fosse melhor que houvesse interesse, já que a fase é propícia às provocações aos rivais.
DO: Rivalidade sempre vai haver, mas levo tudo na brincadeira, todos me respeitam e sabem que sou uma vascaína de verdade e que gosto do bom futebol e aprecio o time que joga bem, mesmo não sendo o meu. Gosto de ver os jogos, se possível todas as rodadas. Mas claro que o jogo do Vasco é sempre sagrado. rs!
AVT: Você faz parte de uma espécie de nova safra de vascaínas ilustres. Levando-se em conta este fato, o que significou para você ser convidada para apresentar a linha de lingeries do clube?
DO: Foi mais que maravilhoso, já que o Vasco é uma instituição séria, eles falaram que não queria nada vulgar, e por isso eu fui à escolhida por ter uma imagem limpa, isso pra mim foi espetacular, um dos melhores trabalhos que fiz até hoje, fazer campanha do time que amo. Fiz com maior orgulho e tentei dar o meu melhor.
AVT: Na sua casa todo mundo é Vasco?
DO: NÃO, eu sou única meu marido é flamenguista. Mas na família, minha mãe é vascaína, um dos meus irmãos minhas irmãs e eu, claro.
AVT: Qual o jogo mais marcante que você guarda na lembrança?
DO: Foram tantos, mas a final da Copa Mercosul em 2000
mostrou que somos mesmo o time da virada.. Época que Romário fazia valer usar a camisa do VASCÃO. E Libertadores 98 com Juninho Pernambucano, o Pantera Donizete e um timaço que adorava. E a mais atual Copa do Brasil!
AVT: Qual seu jogador favorito de todos os tempos?
DO: Nossa acho que tem muitos, mas vou falar os do meu tempo, nem vou mencionar os antigos. Atual, Juninho Pernambucano e Dedé, amo esses dois, meu sonho, tirar uma foto ao lado deles e ter minha blusa autografada por eles.
OBS: estou falando dos jogos, relembrando as emoções que são fortes, estou arrepiada e com vontade de chorar de novo. É muito bom ser VASCAÍNA! My God!
AVT: O que acha do atual time do Vasco da Gama?
DO: Acho que poderia melhorar, mas os meninos são bons, quando quer jogar eles jogam. O Felipe e o Juninho faz a diferença entre os jovens e dá mais poder ao time todo.
AVT: Já chorou pelo Vasco?
DO: MUITAS VEZES!!! DE ALEGRIA DE RAIVA e TRISTEZA
todas as emoções o Vasco já me fez sentir. Acho que esse é o verdadeiro amor.
AVT: Você já namorou algum torcedor fanático de outro time, como o Flamengo, por exemplo? Tem alguma história engraçada sobre isso?
DO: Meu marido é flamenguista, nunca tive a sorte de namorar um vascaíno como eu. Mas acho que dá o equilíbrio na relação, os opostos se atraem, e a gente tem a quem sacanear
rsrs! Mas atualmente não brigamos mais por isso, nos respeitamos, mas uma zuadinha é bom de vez e outra. rs!
AVT: Defina o Vasco em uma palavra
DO: PAIXÃO.
AVT: Uma mensagem final para os leitores do Ao Vasco, Tudo!
DO: Sou completamente apaixonada pelo Vasco, e quando estamos apaixonados usamos todos os nossos sentimentos e esses sentimentos são duplicados, porque falar de futebol para quem ama tudo se torna maior. Penso que ser vascaína mesmo com o time não indo bem, é apoiar, estar ao lado todo tempo como bem diz aquela frase O SENTIMENTO NÃO PODE PARAR Não pode mesmo NUNCA.
Beijos amores tudo de melhor para vcs, e uma coisa eu aprendi nunca brigar por futebol, porque é tão maravilhoso que uma briga não vai levar a nada, zuar tudo bem, mas brigar, xingar, ficar com raiva jamais, lembremos que somos VASCAÍNOS e somos muito superiores a qualquer timeco que se meta em brigar com a gente. Até porque eles só querem viver de passado e nós visamos o hoje e o futuro!!! VASCOOOO 4EVER!!!