Certamente a última semana foi mais conturbada do Vasco em 2023. Após ser goleado pelo Flamengo na segunda-feira, o tom das cobranças aumentou, mas o clube manteve suas convicções, juntou os cacos e chegou a Porto Alegre com uma missão: voltar a vencer e ter um pouco de paz durante a data Fifa, quando o time ficará dez dias sem jogar.
Sem vitórias desde 15 de abril, na estreia contra o Atlético-MG, há quase dois meses, o Vasco sabe que somente um bom resultado neste domingo, às 16h, contra o Inter, no Beira-Rio, dará tranquilidade para a sequência do trabalho. Após uma série de jogos difíceis, a tabela prevê uma sequência menos complicada para o time, após a partida contra o Colorado.
Desde a última vitória, foram oito jogos, três empates e cinco derrotas. Campanha que colocou o Vasco na zona de rebaixamento, na penúltima colocação, e pressiona o técnico Maurício Barbieri. O treinador tem o respaldo do departamento de futebol e da 777 Parners, mas segue muito questionado pela torcida.
Além da derrota por 4 a 1 para o Flamengo, a semana foi marcada por cobranças. Houve protesto em São Januário, na segunda, quando cerca de 50 torcedores depredaram a entrada do estádio. Duas pessoas foram presas.
Na quarta, lideranças de organizadas foram ao CT e cobraram os jogadores, comissão técnica e dirigentes. Eles ouviram do capitão Léo a promessa de reação imediata. O zagueiro também defendeu Barbieri.
- A gente vai se cobrar e começar a ter resultado. Quero o apoio. A partir do próximo jogo vocês vão ver mudanças de resultados. Peço vocês, de coração, independente se tem crítica ou não, esse cara é fantástico. O Vasco não vai ser rebaixado. Dê um voto de confiança para o Barbieri, ele chega 7 da manhã e sai 9 da noite – disse Léo.
Fora do futebol o momento também é conturbado no Vasco. Dirigentes do clube associativo se reuniram com lideranças da SAF, nesta semana, e cobraram esclarecimentos sobre o momento do futebol. Ouviram a promessa de reforços na próxima janela, em julho.