A carreira de Diego Souza é feita de altos e baixos. O agora camisa 10 do Vasco pouco lembra o volante que surgiu nas categorias de base do Fluminense. Ganhou força, vestiu muitas camisas, chegou à seleção brasileira, mas não engrenou. Com a cruz de malta no peito, parece que está em casa e começa a mostrar o futebol que o levou a ser eleito craque do Brasileirão em 2009, pelo Palmeiras.
Sob o comando do meia, o Vasco chegou à final da Copa do Brasil contra o Coritiba e joga a primeira partida na quarta-feira, em São Januário, decidindo o título dia 8, no Couto Pereira.
Nos últimos tempos, Diego Souza comeu o pão que o diabo amassou. De craque do Brasil, o jogador foi esquecido no Palmeiras após ter brigado pela torcida. Foi negociado com o Atlético-MG, no ano passado, e pouco jogou, o que atrapalhou seu rendimento.
Ele pagou o preço por não jogar em 2010. Tive que ter paciência e ele está correspondendo afirmou o técnico Ricardo Gomes.
O passado rubro-negro (jogou e declarou amor ao Flamengo em 2006), as passagem apagadas nos últimos anos e as más atuações na chegada a São Januário fizeram os vascaínos ficarem desconfiados. Mas na hora decisiva, Diego Souza chamou a responsabilidade e mostrou quem é o camisa 10 da Colina.
Eu precisava voltar a jogar esse futebol e voltar a pensar em seleção brasileira. Ainda sou muito novo e tenho muito para dar afirmou Diego Souza.
Físico privilegiado
Um dos responsáveis pela grande fase de Diego Souza é o preparador físico Rodrigo Poletto. Embora diga que o mérito é do jogador, o preparadorfez o meia suar e treinar até bem depois do horário para que estivesse nas suas melhores condições físicas.
Houve um entendimento dele desde que chegou ao clube. Ele tinha que se ajudar para jogar bola afirmou Poletto, que não liga quando Diego pede descanso: Ele até brinca pedindo um descanso, mas é um cara muito fácil de treinar. Ele vê que o trabalho é sério e nos ajuda a fazer o melhor.