No dialeto da informática, "resetar" significa a ação de apagar opções escolhidas ou configuradas. Há dez anos no futebol do Rio de Janeiro, Diguinho acumula em seu histórico lesões e um problema crônico na região lombar. Por conta disso, o departamento médico do Vasco utilizou tal termo para reorganizar a estrutura física do volante de 31 anos.
"O Diguinho teve algumas lesões ano passado provenientes da articulação sacro ilíaca (na região lombar). Portanto estabelecemos, antes de qualquer surpresa, um trabalho preventivo para ele. Então nós 'resetamos' o atleta. Passamos uma cartilha em dezembro, mas para não termos surpresas, nós 'paramos' o Diguinho", explicou o coordenador científico vascaíno Alex Evangelista.
Em função deste "reset", o jogador está realizando um trabalho a parte dos companheiros na pré-temporada que acontece em Pinheiral (RJ). De acordo com Evangelista, o objetivo é que Diguinho tenha um 2016 pleno e sem lesões.
"Ele fez todas as avaliações, veio muito bem nelas, só que o corpo no treino é traiçoeiro. Ainda não temos o mapeamento genético de todos, então montamos uma estratégia para ele não só para o Carioca, mas para o ano todo. Para evitar surpresas, planejamos um trabalho fidedigno para ele", declarou Alex.
Diguinho chegou ao futebol carioca em 2005 quando defendeu o Botafogo por três temporadas. Em seguida, transferiu-se para o Fluminense, onde ficou por mais cinco e passou a ter o problema na região lombar. O caso, no entanto, só acabou sendo diagnosticado como crônico pelo Caprres cruzmaltino (Centro Avançado de Recuperação e Rendimento Esportivo).
O volante terminou 2015 como titular do técnico Jorginho.