Dinamite: "Nada mais justo que o Vasco jogue com o Botafogo em São Januário"

Em entrevista ao repórter  Wilson Pimentel, da Rádio Brasil, Roberto Dinamite revelou que vai tentar acordo com o Presidente do Botafogo para jogar em São Januário:

"Essa decisão foi analisada, está sendo analisada por todos nós, em cima de uma realidade, um pedido da própria comissão, dos jogadores. Já que no primeiro turno, na primeira fase da competição, o Vasco foi jogar lá no Engenhão. O Botafogo colocou como mando de campo o Engenhão, e nada mais justo, pela informação que se tem, extra-oficial, que o Botafogo também poderia abrir mão do Maracanã, para que o Vasco pudesse jogar em São Januário. A gente sabe que dentro daquilo que é legal e, por esse motivo, agora, antes de qualquer iniciativa junto à CBF, estou tentando falar com o Presidente do Botafogo, falar dietamente com ele. Acho que essa situação precisa ser resolvida. Acho que, inicialmente, esse seria o caminho mais curto, com o Botafogo, com o representante do Botafogo, pra que essa outra situação [de ter que pedir à CBF a mudança] na realidade, não venha nem a ser precisa, ou só ratificar uma decisão junto aos dois clubes. Nós temos também ciência desse prazo, que esse prazo exige um tempo maior de justificativa, um prazo de dez dias pra oficializar isso. Mas acho que a relação hoje que existe entre Vasco e Botafogo é boa. Nós, a instituição Vasco da Gama, entendeu que o Botafogo, jogando em seu estádio, na primeira fase, nos dá também essa condição hoje do Vasco fazer também esse pleito. Eu espero que essa situação possa ser acatada, principalmente pelo representante do Botafogo, o presidente Bebeto de Freitas"

Se disputar os clássicos em São Januário pode ser a tônica daqui para a frente:
"Eu estou trabalhando muito em cima daquilo que a própria comissão, que o Tita, e uma relação dos próprios jogadores, com relação a esse tipo de procedimento. Então, acho que são etapas a serem superadas. Acho que a gente tem que pensar nesse momento, nesse jogo do... claro que a gente tem Portuguesa antes, mas falando do jogo aqui no Rio de Janeiro, nós temos que trabalhar isso em cima, no meu modo de entender, de uma nova visão com relação às coisas do futebol do Rio de Janeiro,  interesses do futebol do Rio de Janeiro. Aí não entra o interesse de um clube só. Espero que essas, na prática, elas possam estar acontecendo. Nós vivemos, nesse primeiro momento, tivemos uma demonstração dos clubes em tentarem se unir em prol do melhor para o futebol do Rio de Janeiro. Acho que seria bem-vinda uma situação hoje, com relação ao que foi feito no jogo Botafogo e Vasco. O Vasco jogou no estádio do Botafogo, então, nesse momento,  nós gostaríamos também, de ter por parte da diretoria do Botafogo, esse tipo de entendimento"

Fazer uma avaliação da recuperação promovida por Tita, sobretudo no elenco, com base nos dois últimos jogos do Vasco:
"Sem sombra de dúvida, houve uma integração entre os jogadores e a própria comissão, no sentido de estar buscando alguns resutlados que nos interessam, não só no Campeonato Brasileiro, mas principalmente, neste momento, no Campeonato [Brasileiro] porque o Vasco precisa de vitórias. Acho que esse resultado contra o Internacional e contra o Palmeiras mostrou essa vontade, porque, eu torno a dizer, nem sempre, você, tecnicamente, você vai ser superior, você vai ser vencedor, mas quando você tem uma aplicação, uma vontade, uma superação , você consegue isso. Esse resultado [contra o Palmeiras] nos deu uma confiança parao jogo contra o Internacional, também um outro grande clássico, e o time correspondeu dentro daquilo que se esperava fisicamente. O trabalho tem que continuar desse jeito. Nós estamos realmente mudando um pouco, não só a cara, mas as atitudes, o comportamento dentro do campo, pra que os jogadores possam realmente ter a certeza de que nós estamos juntos, nos vamos caminhar juntos, não só no momento da vitória, mas nos momentos adversos. Acho que a demonstração já foi feita, no dia-a-dia. Tivemos resultados ruins e agora, começamos com esse trabalho. O time teve uma semana pra treinar, mais forte, pra fazer aquilo que o treinador desejava e correspondeu dentro do campo ".