Apesar da vibração da torcida, a partida terminou tensa para o Vasco dentro de campo. Após a vitória por 3 a 2 sobre o Goiás, nesta quinta-feira, o clima foi de tensão no vestiário do Maracanã. Dirigentes cruz-maltinos discutiram com policiais e seguranças particulares depois de terem sido impedidos de circular perto da sala destinada à arbitragem.
A situação gerou mal-estar na área comum de acesso aos vestiários, envolvendo o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, o vice de futebol Ercolino de Luca e outros integrantes de diretoria e comissão técnica.
A principal queixa foi em relação ao gol marcado por Luan, ainda no primeiro tempo, quando o Vasco vencia por 2 a 1. O árbitro Luís Flávio de Oliveira anulou de forma errada, causando revolta nos vascaínos.
Após a partida, o presidente Roberto Dinamite foi à sala de entrevistas coletivas para fazer um pronunciamento e garantir que não houve tentativa de invasão ao vestiário da arbitragem.
- Gostaria de fazer um esclarecimento, porque disseram que a diretoria tentou invadir o vestiário. Não é verdade. O Gepe achou por bem proibir que o presidente circulasse no setor do Vasco. Fui barrado, e o Gepe achou que deveria dar essa segurança ao árbitro. Entendi e respeitei. Quem me conhece sabe que minha linha não é essa. Estou chateado porque o Vasco saiu da competição, mas sempre respeito para ser respeitado - disse.