O sábado começou agitado na política do Vasco. Através de uma nota oficial publicada no site, a Diretoria Administrativa do clube disse não “reconhecer a legitimidade da suposta Assembleia Geral Extraordinária convocada a fórceps pelo Sr. Faués Cherene Jassus”, o Mussa, para este domingo, às 9h. Nesta AGE será referendada ou não a votação direta para a presidência do clube, em pleito a ser realizado no fim do ano.
Na nota publicada no começo da tarde deste sábado, a diretoria ressalta que é a favor das eleições diretas no clube, mas diz que Mussa violou disposições da Lei Pelé e do Estatuto do clube ao convocar a Assembleia e contratar a empresa “Eleja Online” para a realização da mesma, o que caberia somente a Diretoria Administrativa.
A diretoria ainda acusa Mussa do “sequestro da base de sócios” e insinua que a Assembleia seria uma “pesquisa de opinião travestida de Assembleia Geral”.
Por fim, a diretoria administrativa, presidida por Alexandre Campello, “orienta seus associados a não disponibilizar seus dados pessoais à empresa indicada pelo Presidente da AG” e indica o dia 10 de setembro para a realização da AGE, data que teria sido proposta ao próprio Mussa, que manteve a realização da Assembleia para o próximo domingo.